– Já não há paciência… para a displicência das lideranças do Homem e para o labirinto da corrupção, causa-me labirintite.
– Detesto… diálogos de surdos e aqueles que não ouvem os outros quando com eles conversam.
– A ideia…não se mede aos palmos e não é boa por ser fora da caixa, é melhor se a ideia redefinir o que é a caixa e medir-se na concretização.
– Questiono-me…se faz diferença permanecer indiferente e se alguma vez vai fazer sentido tudo aquilo que estou aqui a escrever.
– Adoro…a vincada diferença da passagem das Estações do ano, o cheiro da primeira moagem de café pela manhã (maldito Nespresso) e os sons e as cores do lento despertar das cidades.
– Lembro-me tantas vezes… de como as coisas pareciam tamanhas quando era pequeno, de episódios do antes que costuram toda a memória e dos dizeres dos anciães da terra, que mais que nunca fazem tanto sentido.
– Desejo secretamente… ser a solução para todos os problemas.
– Tenho saudades… de viajar sem amarras, de acordar numa terra distante em que não me reconheça e ser total e completamente Eu.
– O medo que tive… de perder-te existe apenas porque te encontrei.
– Sinto vergonha alheia… perante a humilhação pública de terceiros.
– O futuro… é um generoso epitáfio.
– Se eu encontrar… um homem sábio, calo-me e ouço-o.