– Já não há paciência … para a intolerância e agressividade que cresce na nossa sociedade e que ganha proporções desmedidas nas redes sociais. Existe por um lado a ideia exagerada de que tudo tem de ser cor de rosa, politicamente correto e inofensivo para não ferir suscetibilidades, mas depois é pacífico insultar-se publicamente uma pessoa apenas porque é, ou pensa, diferente.
– A ideia… é tentar ser, e fazer melhor, todos os dias. A vida, a sociedade e a (auto)exigência assim obrigam.
– Questiono-me se… conseguiria viver longe de Portugal. Adoro viajar, mas adoro voltar. Penso muitas vezes como seria ficar por lá.
– Lembro-me tantas vezes… dos meus avós maternos e das coisas que fazíamos quando era pequena. Sem darem por isso, deixaram muito deles naquilo que sou hoje.
– Desejo secretamente… chegar nova a velha. Ambiciono ser uma velhinha com espírito de uma miúda de 30 anos.
– Tenho saudades… do tempo em que tinha tempo e da liberdade e leveza que isso me proporcionava.
– O medo que tive… e ainda tenho, de perder os que mais amo. Depois de ser mãe, passei também a ter medo de deixar os meus filhos cedo demais.
– Sinto vergonha alheia… quando vejo pessoas, a quem atribuída alguns créditos ao nível do bom senso e da inteligência, alinharem-se com argumentos extremistas, populistas e demagógicos. Sendo certo que cada um tem direito à sua opinião e que eu não sou dona da verdade, entendo que há coisas que são absolutamente erradas seja de que perspetiva for.
– Prometo… fazer a minha parte para deixar o mundo que me rodeia um pouco melhor. No entretanto prometo também, a mim mesma, tentar viver de forma mais tranquila. Uma coisa, possivelmente, levará à outra.