– Já não há paciência … para o Ministro da Ciência. Para a FCT. Para a mediocridade do emprego científico nacional.
– Detesto… sentir-me sem energia. Por isso, faço treino funcional regularmente. Encaro cada treino como uma celebração do potencial do meu corpo para fazer coisas incríveis, quer a nível de força, resistência ou flexibilidade. Divirto-me muito! E o foco e a energia que recebo transfere-se para todas as áreas da minha vida, particularmente, para o bem-estar da minha saúde mental.
– A ideia… de não ter de defender o que já aceitei é muito libertadora.
– Questiono-me se… o provérbio “se estás mal muda-te” não será o mais sábio de sempre?
-Adoro… ter tempo e espaço para estar com os “meus botões”. É nesse lugar reparador que encontro o equilíbrio necessário para proteger o meu sistema nervoso inteiro!
– Lembro-me tantas vezes… como foi sentir que as pessoas certas te ouvem de maneira diferente.
– Desejo secretamente… ser patrocinada pela Nike!
– Tenho saudades… do meu Pai. Foi uma perda profundamente irreparável na minha vida. O luto, na sua fase inicial, é muito confuso. Um vazio enorme deixa-nos suspensos numa dor muito singular e que não conseguimos colocar em palavras. Com ele, iniciei um caminho que me transformou numa mulher mais consciente, capaz de fazer melhores escolhas. Faz-me muita falta o meu Pai.
– O medo que tive… quando colapsei numa corrida oficial. Pensei mesmo que ia morrer naquele dia. Vi a minha vida toda em slide-show. Foi uma experiência traumática, mas que serviu para fortalecer o meu “GPS” interno e me ajudar a não me distrair do que é realmente importante para mim.
– Sinto vergonha alheia… quando vejo uma mulher querer que um homem faça as coisas como ela.
– O futuro… passa por continuar a ser uma mulher em movimento. Tenho sempre planos na minha vida.
– Se eu encontrar… mais amor na minha vida, deixo-o ir e voltar quando ele quiser.
– Prometo… ser melhor do que era ontem.
– Tenho orgulho…na minha sobrinha Sofia! É delicioso poder estar tão presente na vida dela. A Sofia nasceu precisamente no ano em que regressei a Portugal, depois de quase 10 anos fora do país a fazer investigação científica. Dois marcos muito importantes na minha vida.