– Detesto… esperar ou, pior ainda, fazer esperar. Costumo dizer que chegar antes da hora marcada é chegar a horas. Se chegar na hora marcada, estou atrasado. Se chegar depois da hora, então nem vim!
– A ideia é… ir vivendo cada dia como se fosse o último. Quando tomamos as coisas por adquiridas, vira tudo ao contrário. Olha, veja-se o exemplo do “bicho” (Covid- -19) que apareceu sem aviso e tudo mudou.
– Questiono-me se… há mesmo necessidade de o combustível estar tão caro! Arrisco dizer ser a minha maior despesa, não por muito tempo! (Eléctrico a caminho)
– Adoro… sentar-me a uma mesa, como convidado, e ter o talher disposto para canhoto, pois é nestes pequenos gestos que vemos quem nos conhece bem!
– Lembro-me tantas vezes… de… ou será de… ou mesmo de… o que é que estávamos a falar mesmo?
– Desejo secretamente… comer uma dúzia de pastéis de nata. Pois um não sabe a nada. Há muita coisa que se for só um prefiro nem tocar!
– Tenho saudades… dos velhos tempos de música ao vivo, daqueles onde só havia música à sexta ou ao sábado. Sim! Nem sempre foi como agora que é todos os dias. Perdeu-se o conceito.
– O medo que tive… já o tenho. Ao fim de 18 anos a saltitar, a dar aulas por vários sítios, finalmente, efectivei e não vou voltar a ficar desempregado em Agosto!
– Sinto vergonha alheia… quando bebo e penso que fiz uma noite brutal até ver vídeos!
– O futuro… é incerto. Mas é na incerteza que encontramos os maiores desafios. Vamos lá!
– Se eu encontrar… uma nota no chão pergunto três vezes de quem é em voz alta. Uma em russo, outra em polaco e outra em ucraniano. Sou bom em línguas.
– Prometo… não voltar a beber, ainda referente ao ponto da vergonha alheia. Estou a brincar. Já nem bebo desde ontem!
– Tenho orgulho… quando vejo alunos meus de música a superarem-se e mesmo a mim. Há que ter humildade para reconhecer quando já não temos mais nada para ensinar