Já não há paciência… para a falta de empatia. Para a crescente crença de que eu conto muito mais do que os outros, e de que tudo gira à volta do próprio umbigo. É urgente aceitarmo-nos uns aos outros, pelas nossas diferenças como características únicas que nos permitem crescer, conhecer, valorizar e respeitar, quem e o que nos rodeia. E de que existem mil variáveis e outras mil visões sobre o mundo, e de que nenhuma é a correcta.
Detesto… detestar. Só faz envelhecer mais rápido e cria-nos problemas de estomago. Não detestar, evita indigestões e noites mal dormidas, faz bem à pele e ao próximo. Não precisamos de criar mais ondas negativas. Devemos, pelo contrário, contribuir para ambientes positivos, que nos acrescentem.
A ideia… é sobreviver a esta era de desumanização. Quero acreditar que ainda vamos a tempo de inverter o ciclo.
Questiono-me se… Interessará a alguém a minha opinião sobre estas temáticas e porque é que aceitei responder a este desafio, sabendo que em nada vou acrescentar ao universo. Mal também não fará.
Adoro… Dizer um bom Bom Dia a quem me cruzo pela manhã, retribuir sorrisos e partilhar a profundeza de um abraço.
Lembro-me tantas vezes… de episódios da minha adolescência…
Desejo secretamente… voltar a eles.
Tenho saudades… De me sentir inspirada pela vida com mais frequência.
O medo que tive… quando na Praia Grande, em Porto-Covo, eu e o meu irmão ficámos presos no mar. Culpa da minha insistência em imergir.
Sinto vergonha alheia… pela indiferença. Pela ingratidão. Pela maldade.
O futuro… já esteve mais risonho…
Se eu encontrar… deixo de procurar… Será que é mesmo isso que quero?
Prometo… tentar, errar, e voltar a tentar. Vezes infinito. (Será promessa ou desejo?!)
Tenho orgulho… na minha mãe como mulher determinada, obstinada, curiosa, criativa, lutadora e apaixonada pela vida.