– Já não há paciência… para ouvir comentadores a toda a hora, a repetirem-se, a repetirem-se…. (adormeci).
– Detesto… hipócritas de nariz empinado. O meu, como é grande, não corre esse risco.
– A ideia… de que os criadores culturais não precisam de comer, dá-me voltas ao estômago. Nunca nos peçam para dar, a única coisa que temos para vender: as nossas criações.
– Questiono-me se… são as palavras que vão com o vento ou se é o vento que vai com as palavras…
– Adoro… palhaçadas feitas com muita seriedade.
– Lembro-me tantas vezes… do dia glorioso de 25 de abril de 1974. Foi como se o sol me entrasse no coração.
– Desejo secretamente… , e com toda a abertura, continuar a escrever romances, peças de teatro e fazer da Arte, não só um meio de fazer aquilo de que gosto, mas sobretudo de fazer amigos. Que ficam para a vida.
– Tenho saudades… dos abraços e dos beijos da minha Mãe e do meu Pai. E não tenho vergonha de dizer que às vezes choro. Mas eles não partiram. Estão dentro de mim.
– O medo que tive… quando por cansaço extremo perdi parte da memória. Felizmente, depois voltou tudo, até aquilo que preferia não recordar.
– Sinto vergonha alheia… por aqueles que maltratam animais. A nossa gata Alice é parte da família.
– O futuro…é já hoje. Por isso, há que cuidar do hoje, para que a Humanidade continue a viver.
– Se eu encontrar…alguém com fome ou em necessidade, sigo o exemplo do meu pai: paro e procuro ajudar.
– Prometo… que O Gato – Palavras de Sobra há-de ter uma sede condigna.
– Tenho orgulho…nos meus amigos que comigo trabalham. Mas, desculpem-me a franqueza, tenho muito, muito orgulho no meu filho Diogo.