– Já não há paciência… para filósofos de trazer por casa, especialistas em todas as áreas, que se escondem atrás de um ecrã! E insultos nas redes sociais, e não só …
– Detesto… que me tratem por Dra., Dona ou Senhora… E gente mal-educada!
– A ideia… de perder a destreza mental, no ritmo frenético em que vivemos, assusta-me!
– Questiono-me se… devemos andar sempre a correr atrás de algo, de alguma coisa, quando conseguimos ir buscar satisfação a pormenores tão simples como as gargalhadas das nossas crianças, um nascer ou um por do sol, uma tarde bem passada com os amigos e/ou a família, um passeio à beira mar, uma viagem…
– Adoro… observar, viajar, ouvir, rir e ter tempo de respirar – o meu antídoto! Adoro castelos e, se há ou não coincidências, até profissionalmente eles se têm cruzado comigo!
– Lembro-me tantas vezes… da minha avó paterna que me ensinou, através dos seus atos, valores como gratidão e generosidade.
– Desejo secretamente… despojar-me de todos os bens materiais e percorrer o mundo de mochila às costas, quando os meus filhos forem independentes e autónomos!
– Tenho saudades… do tempo em que vivíamos no tempo certo, de não ter telemóvel e mail. Tenho saudades de usar o credifone, trocar cartas com os amigos mais distantes, de enviar postais, da ansiedade de revelar fotografias para descobrir como tinham ficado! De ter começado a trabalhar em publicidade e comunicação, onde as maquetas ainda eram todas físicas, havia o estafeta que trazia e levava material aos clientes, ainda enviei propostas por fax… sou uma saudosista!
– O medo que tive… quando fui mãe pela primeira vez, é o mesmo que tenho de estar a desempenhar mal este papel!
– Sinto vergonha alheia… pela falta de civismo, falta de empatia para com o outro, falta de educação.
– O futuro… deixa-me ansiosa e expectante! Tenho medo de uma terceira guerra mundial, tenho fé nos nossos filhos, para fazerem deste um mundo ainda melhor.
– Se eu encontrar… a poção mágica da empatia, vou investir o tempo que me resta a duplicá-la.
– Prometo… que um dia vou falar menos, penso que já não falo tão alto, mas o meu tom de voz nunca foi proporcional à minha altura!
– Tenho orgulho… do meu percurso, de não olhar para trás quando tomo uma decisão, de arriscar sempre muito e de nunca me ter arrependido das decisões que tomo, mesmo as mais irrefletidas! Tenho orgulho de ser sonhadora! E agradeço a quem se cruza ou cruzou no meu caminho.