– Já não há paciência … para pequenos ditadores, como dizia o outro sacerdote durante a homilia no Santuário de Fátima. E para quem muito fala e pouco acerta, também não. E mais sou um gajo bem paciente
– Detesto… sonhar que ainda tenho cadeiras por fazer, ir às novidades do spotify e não ter nada bom para ouvir, ficar com as mãos engelhadas depois de tomar banho ou lavar a loiça.
– A ideia… era sermos bonzinhos uns para os outros e não desatarmos à pancada
– Questiono-me se… vai mesmo ficar tudo bem. Ou se as crianças, que quase não conhecem a vida pré-covid, alguma vez vão saber como era. Estamos entre uma guerra política e uma sanitária, qual é que se segue? Ciberguerra, eventualmente…
– Adoro… silêncio. Estranho, para um músico, mas há que saber apreciá-lo
– Lembro-me tantas vezes… de como era bom viver em casa dos meus pais e de que devia fazer mais desporto. Mas tenho memória curta.
– Desejo secretamente… saber o desfecho de algumas teorias da conspiração: o que realmente aconteceu à Maddie? Será que o verdadeiro Paul McCartney está morto? Serão os gatos seres enviados por extraterrestres para espiar a humanidade? Que um dia o meu desejo secreto se concretize e, já agora, um dia ter uma banda de kuduro experimental
– Tenho saudades… do meu avô e de quando ele me ralhava por ter espatifado os bidons e as latas para construir baterias e de estar um mês inteiro a tocar em clubs por essa Europa fora.
– O medo que tive… (e tenho) de apanhar mais uma multa, sempre que estaciono o carro perto de casa. Mais estacionamento gratuito em Leiria, por favor!!
– Sinto vergonha alheia… das contradições que se ouvem constantemente da boca dos nossos políticos ou de quase sempre que faço scroll em redes sociais
– O futuro… é um tempo verbal lixado. Devia ter estado mais atento às aulas de português! Espero que não me reserve ter que sacar do meu canudo e ir trabalhar como Engenheiro Informático. Estaria tramado, teria que ir estudar outra vez. Mas, nunca se sabe, ele é incerto e ainda bem. Quanto mais tentamos prevê-lo, mais nos afastamos dessa previsão.
– Se eu encontrar… o Putin digo-lhe para beber mais bagaço e menos vodka, pode ser que fique menos amargo. Bagaço > vodka. Se for o Tim Maia, pergunto-lhe qual é o caminho do bem.
– Prometo… é uma palavra que se escreve, que se lê e que se diz muito, mas cumpre-se pouco
– Tenho orgulho… de pertencer à família Omnichord e poder fazer parte de projetos bonitos como o A Música dá Trabalho, que vai às escolas mostrar aos jovens “quem faz o quê antes da música te chegar aos ouvidos?”