– Já não há paciência … para tantos estudos científicos, de universidades nem sei bem de onde, que apregoam autênticos milagres para os nossos hábitos quotidianos, saúde, alimentação e bem-estar. Confiamos em teorias, teoremas e raízes quadradas de pronomes na terceira pessoa do plural – “Eles dizem…” – que ainda hoje estou para descobrir quem são!
– Detesto… racismo, discriminação, desigualdade e……. frio! Todos me provocam irritabilidade, um tremor no olho esquerdo e proferir palavras simpáticas frequentemente designadas por “Piii”. Não fosse este um número irracional.
– A ideia… seria trabalhar na direção de uma civilização global, pacifica e sustentável, onde os direitos humanos não sejam apenas uma proclamação escrita, mas também uma forma de vida.
– Questiono-me se… o navegador português Fernão Magalhães não estará a dar voltas na sua tumba, a arrancar a própria barba ao saber que 500 anos depois de ter circum-navegado a Terra, surge um movimento de iluminados defensores que a Terra é plana. “You must unlearn what you have learned”… se soubesses como isto anda mestre Yoda!
– Adoro… o que nos torna humanos nas diferentes culturas, a nossa essência, o que temos em comum com os outros 7,8 biliões de habitantes. Teremos todos a mesma necessidade de Amor? Liberdade? Sucesso?
– Lembro-me tantas vezes… das prestações que ainda me faltam pagar do crédito habitação. Tudo mais sofro de amnésia constante! O meu cérebro deve ter instalado um sistema de limpeza do disco rígido que elimina arquivos e atualiza drivers.
– Desejo secretamente… conhecer o Morgan Freeman.
– Tenho saudades… da época em que acreditava no Príncipe Encantado. Rapidamente descobri que o senhor Walt Disney é um impostor. Com o lançamento da “Princesa e o Sapo” em 2009, foram hospitalizadas 50 crianças com salmonela depois de beijar sapos.
– O medo que tive… fugir a cavalo pela cidade do Cairo em plena Primavera Árabe. O objectivo era poder ver as pirâmides, não fossem as mesmas desaparecer em nome de Deus. Quando penso nisto, rapidamente chego à conclusão que a suicida era eu!
– Sinto vergonha alheia… da justiça portuguesa que se faz sentir a duas velocidades: devagar e parada. Para além do custo excessivo, inalcançável por grande parte dos cidadãos.
– O futuro… os nossos problemas sociais e ambientais permanecerão insuperáveis enquanto poucas nações poderosas e interesses financeiros controlarem e consumirem a maioria dos recursos mundiais.
– Se eu encontrar… o sentido lógico da vida, já não estarei cá a fazer nada! Como tal, é melhor continuar a saborear cada mordida no pão da manhã.
– Prometo… não fazer promessas, prefiro passar à ação.
– Tenho orgulho… dos meus pais. Tenho orgulho dos valores e princípios que me transmitiram, da educação que me deram, do amor que partilharam, da liberdade que me concederam, da confiança que me depositaram e de dois ou três pares de estalos que me reorganizaram as ideias à época.