– Já não há paciência … Para pessoas que ouvem música no telemóvel sem phones. Para pessoas com doenças mentais que não querem receber ajuda porque isso “não é para elas”. Para roupa apertada.
– Detesto… quando sonho que já estou a despachar-me de manhã e depois acordo, com tudo por fazer.
– A ideia… é um novo projecto. É super entusiasmante. Vai ser o meu futuro e vou sentir-me completamente realizada. Mas acaba por ser mais uma caixa de novos materiais, listas, instruções e projectos inacabados aos quais volto de 2 em 2 anos ou em anos bissextos, para me entusiasmar outra vez. É um ciclo.
– Questiono-me se… me questiono o suficiente. Se me questionasse mais, encontrava respostas para um futuro mais promissor de mim mesma, ou a ignorância deixa-me mais feliz? Fica a questão.
– Adoro… arroz com queijo e fiambre. Dormir de meias. Queijo na sopa. Ler o horóscopo e reagir de forma demasiado dramática às previsões, (como quem ri do destino!)
– Lembro-me tantas vezes… que procrastinar não é produtivo, não me leva a lado nenhum. Que adiar não é resolver. E no entanto…
– Desejo secretamente… que exista um “céu”, uma Afterlife-Party que me permita voltar a estar com quem já não está por cá.
– Tenho saudades… de um fim de noite a ir a uma fábrica de bolos. Da vida que tinha antes de ser mãe (é todo um processo). Tenho saudades de acreditar que haveria tempo para tudo.
– O medo que tive.. e tenho, de que descubram. Sofro da síndrome do impostor… de tal forma que por vezes o impostor fica inseguro.
– Sinto vergonha alheia… das pessoas que participam nos reality shows e afins à procura dos seus 15 minutos de fama.
– O futuro… pode passar por um Only Fans de fotos de pés. Mas para já o futuro é família, é tempo, é e será uma melhor versão de mim.
– Se eu encontrar… uma máquina do tempo. Uma resposta. Uma cura. Uma lâmpada mágica. Uma solução. O sentido. A verdade. Hei-de partilhar com quem mais amo.
– Prometo… que me vou esforçar para deixar de comprar cadernos de desenho que depois não consigo usar. É mais forte do que eu, alimento esse vício como se o preço do papel fosse o mesmo de 2019.
– Tenho orgulho… em nunca ter usado a Comic Sans num trabalho!