PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Para lá do muro

Pedro Redol por Pedro Redol
Novembro 22, 2018
em Opinião
0
Para lá do muro
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Ao ruído das grandes polémicas sucede-se quase sempre um ostensivo silêncio sobre o caminho tomado pela realidade. E a possibilidade de julgar justamente e exprimir de modo consequente a nossa opinião morre à nascença, a menos que tenhamos a oportunidade de ter acesso a informação que os órgãos de comunicação social quase nunca divulgam.

Então o que aconteceu com a questão do famoso “muro” em frente ao Mosteiro da Batalha? A decisão – errada, a vários títulos, já no seu tempo (no final da década de 1950) – de aproximar a Estrada Nacional N.º 1 do Mosteiro da Batalha começou a ser contestada publicamente no início dos anos 80 do século XX.

Uma das condições impostas pela UNESCO para que o monumento conservasse a classificação que lhe atribuiu, em 1983, de Património Mundial da Humanidade, foi a supressão deste troço rodoviário.

Nada mudou nos 34 anos que se seguiram – e os rumores de destruição devida às emissões automóveis e à vibração causada pelo tráfego prosseguiram.

Entretanto, a investigação promovida, nos anos 90, pela tutela do monumento, demonstrou que as quantidades de vibração e poluição eram preocupantes, mas não tanto quanto se pensara. E passaram-se mais 25 anos, até que se compreendeu que  [LER_MAIS] o ruído no espaço envolvente era tal que ninguém conseguia estar em relação com aquele extraordinário património durante muito tempo.

Em 2017, o Município da Batalha, encerrando um longo processo de requalificação urbana da vila, tomou corajosamente este assunto entre mãos, encomendou um estudo sobre ruído, projetou uma solução para a sua redução e submeteu-o às necessárias tutelas do Estado, que contribuíram decisivamente para a qualidade, nomeadamente visual, da solução que hoje podemos apreciar.

Os níveis de ruído baixaram significativamente e o Mosteiro pode agora ser um pouco mais palco de si próprio, em vez de espectador de uma estrada

. É esta a solução ideal? Não. É esta uma solução adequada e de verdadeira valorização do património? Sim, sem dúvida!

*Vice-Presidente do Centro de Património da Estremadura
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãopedro redol
Previous Post

A concorrência

Próxima publicação

A Palavra do Ano

Próxima publicação
A Palavra do Ano

A Palavra do Ano

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.