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O escritor Paulo Kellerman, de Leiria, integra a associação Hirundo, que é uma das seis finalistas ao Prémio Europeu Art Explora na categoria de Organizações Culturais com despesas até 500 mil euros.
O projecto em concurso é um “Open Camp – uma nova narrativa de crianças em campos de refugiados”, que visa capacitar crianças refugiadas com narrativa e cinema animado para documentar suas histórias, lê-se na página do Art Explora.
Com ligações familiares ao concelho de Pombal, Fausta Pereira, co-fundadora da Hirundo, desafiou Paulo Kellerman a integrar a associação e o projecto. “Já trabalhei em projectos de capacitar pessoas através da arte, como a Ópera na Prisão, mas nunca estive ligado a algo relacionado com refugiados. Mas, quando o convite surgiu aceitei de imediato”, revela ao JORNAL DE LEIRIA o escritor.
Segundo explica, a Hirundo pretendeu reunir um conjunto de pessoas que pudessem contribuir com áreas diferentes. “Eu vou dar a minha parte mais criativa”, assume.
O vencedor, que será escolhido por um júri, receberá prémio de 50 mil euros para desenvolver o projecto.
Em jogo está ainda um prémio de 10 mil euros para a organização sem fins lucrativos que reunir mais votos do público.
Hirundo é o nome científico para andorinha, um pássaro migratório que em Non Profit Hirundo simboliza viagens, histórias e um mundo sem fronteiras, lê-se no site da organização, que revela que cria “narrativas que unem as culturas”.
“Usando linguagens artísticas e programas de treino, a Hirundo promove a criatividade e o pensamento crítico para transformar problemas em oportunidades que estimulam o crescimento e a aprendizagem.”
