As falhas de cobertura da rede móvel na freguesia de São Bento, em Porto de Mós, voltaram a ser tema na Assembleia Municipal (AM), trazido à discussão pelo anterior e pelo actual presidente da junta.
O problema arrasta-se e parece não ter resolução à vista e a responsabilidade não é apenas das operadoras, como reconhece o presidente da câmara, Jorge Vala. O autarca aponta também constrangimentos relacionados com o PDM, que “exige que as antenas estejam a, pelo menos, 100 metros dos aglomerados urbanos”. A regra “não é nova” e visa acautelar “eventuais impactos” destes equipamentos na saúde, mas, no caso de São Bento, é uma dificuldade “acrescida” para melhorar a rede móvel.
“Não temos instrumentos de gestão do território que nos permitam licenciar antenas [em São Bento] cumprindo as regras do PDM”, afirmou Jorge Vala durante a sessão da AM, frisando que, nesta freguesia “não existe solo urbano fora dos aglomerados” onde possam ser instalados os equipamentos.
“Vamos tentar minimizar o problema [das falhas de cobertura]”, prometeu o autarca, sem, no entanto, especificar como.