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Home Opinião

Pedir ajuda não é vergonha

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Novembro 12, 2020
em Opinião
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O aumento dos casos de Covid-19 e as medidas que o Governo tem definido para tentar travar o avanço da pandemia estão a deixar muitas pessoas à beira de um ataque de nervos. Não só pelo risco de contágio, que temem, mas também por perceberem os impactos sociais e económicos da situação.

Ninguém terá esquecido ainda os resultados do confinamento a que o País esteve sujeito entre Março e Maio, e todos nós conhecemos alguém que ficou desempregado ou doente, ou as duas coisas.

Perante notícias pouco ou nada animadoras, não é de estranhar que aumente o número de pessoas ansiosas e deprimidas.

O impacto da Covid-19 na saúde mental está aí e vai agravar-se nos próximos meses.

Um novo fenómeno, a que a Organização Mundial de Saúde chama Cansaço da Pandemia, atinge já 60% da população.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses classifica-o como “um sentimento de sobrecarga, por nos mantermos contantemente vigilantes, e de cansaço, por obedecermos a restrições e alterações na nossa vida”.

Os idosos, desde logo apontados como de maior risco, foram os primeiros a sentir-se mais isolados e mais sós.

Logo, mais ansiosos, tristes e desesperados. Mas também os mais jovens acusam o embate.

Joana, de cujo testemunho damos conta nesta edição, é apenas um exemplo de como a pandemia está a pôr as pessoas stressadas e ansiosas. Com medo. De tudo e de todos. Se já antes da pandemia o consumo de ansiolíticos e de anti-depressivos crescia entre a população portuguesa, agora irá aumentar ainda mais.

Estes medicamentos são úteis e necessários em muitas circunstâncias, mas há outras medidas a adoptar.

Praticar exercício físico, fazer relaxamento e mindfulness são alguns dos conselhos dos psicólogos ouvidos nesta edição. E manter os contactos sociais, apesar da distância física.

Não é possível ir beber café em família alargada todos os domingos, como antes? Então que se faça uma videochamada na qual todos possam ver-se e falar durante um bocado. Não é a mesma coisa, mas é melhor do que nada.

O que é importante é que as pessoas não se isolem. E que percebam que pedir ajuda, se sentirem que a sua saúde mental está em risco, não é vergonha.

Conscientes da necessidade de promover a saúde mental neste contexto de Covid-19, os responsáveis do Centro Hospitalar de Leiria acabam de anunciar a criação de um serviço de apoio aos seus profissionais e à população.

O objectivo é “contribuir para o restabelecimento do bem-estar da população e dos profissionais, e impedir que as pessoas mais afectadas pelo isolamento social e pela incerteza da situação actual, que poderão evidenciar situações de ansiedade, insegurança, medo e desesperança, desenvolvam patologias mentais mais graves, ou entrem em burnout (stress profissional)”.

O apoio pode ser pedido por qualquer cidadão da área de abrangência do Centro Hospitalar, por mail (covid19.promoversaudemental@chleiria.minsaude.pt) ou por telefone (244 817 090, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, de segunda a sexta-feira).

A ajuda está aí, à distância de um telefonema. Porque às vezes, falar é quanto basta para conseguir ver uma luzinha ao fundo do túnel.

Etiquetas: editorialopiniãoraquel de sousa silva
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