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Home Desporto

Pedro Portela: “Ao jogar contra os melhores vou testar verdadeiramente a minha qualidade”

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Julho 19, 2018
em Desporto
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Pedro Portela: “Ao jogar contra os melhores vou testar verdadeiramente a minha qualidade”
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Quando é que vai?

Vou na próxima segunda-feira, dia 23. De 24 a 29 rumamos aos Pirenéus para uma acção de team building, com rafting e karting. Só depois é que vamos entrar na pré-época normal.

Já conhece Tremblay-en-France?

Já lá fui fazer os exames médicos e conhecer a casa. Gostei muito do que vi, é um bom clube. Para uma primeira experiência no estrangeiro é o ideal para mim. Acho que vou jogar muito tempo, que é o que eu mais quero.

É um clube de uma dimensão completamente diferente da do Sporting.

Sim. O Sporting é ecléctico, mas, acima de tudo, um clube de futebol. Já o Tremblay é um clube exclusivamente de andebol. No Sporting temos todas as condições. Não lavamos a roupa em casa e, em França, vou ter de ser eu a lavar. Dão-nos as coisas é nós é que temos de tratar delas. Mas o Tremblay é um clube organizado e tem todas as condições para poder crescer.

Onde fica a cidade?

É a norte de Paris, a dez minutos do aeroporto Charles de Gaulle. Tenho comboio para ir até Paris e vou ter carro cedido pelo clube.

O Tremblay-en-France Handball é uma equipa de meio da tabela. Conhece alguns dos seus novos colegas?

Conheço alguns, grandes nomes que passaram pela selecção francesa, como o Samuel Honrubia ou o Patrice Annonnay.

No Sporting tinha uma carreira estável, estava confortável, acabado de ser bicampeão. O que o fez, aos 28 anos, querer mudar?

Estava muito bem no Sporting, mas a verdade é que sempre tive o sonho de jogar no estrangeiro. À medida que fui jogando na Liga dos Campeões e tendo mais jogos pela selecção nacional, esse desejo foi crescendo. Queria conhecer os meus limites, ter novos desafios, e tendo uma boa proposta fiquei motivado, até porque o campeonato francês é um dos melhores do mundo.

Pavilhão novo, casa sempre cheia…

Sim, é algo comum no campeonato francês. E também há um grupo de adeptos que acompanham sempre a equipa nos jogos fora. É bom, porque vou jogar todas as semanas com os melhores do mundo, em pavilhões sempre cheios. Isso também fez com que quisesse experimentar, porque em Portugal não existe essa cultura.

Já falou com o treinador?

Viu muitos vídeos meus e está a contar comigo para poderem fazer melhor.

Explicou-lhe por que razão foi o escolhido?

Já queriam contar comigo no ano passado, mas não se proporcionou. Este ano, então, chegámos a um entendimento. Achei que era uma boa altura para experimentar. Claro que primeiro informei-me com atletas portugueses que estão em França, como o Ricardo Candeias e o Wilson Davyes, porque não podemos ver apenas a parte desportiva, mas também as exigências do estado e as questões fiscais. Achei por bem ir.

Vai sozinho?

Vou sozinho, sim, e vou viver sozinho.

As tarefas da casa vão ter, então, de ficar por tua conta.

Não faz mal. Já estou habituado e já as domino bem.

Já fala francês?

Un petit peu. Já estou a ter aulas, mas lá vou ter uma pessoa que me vai ensinar. Falta-me a prática, ter conversa, preciso de ouvi-los a falar.

O campeonato é muito diferente do português?

Além de ser um dos dois melhores do mundo, é um tipo de campeonato que gosto, mais físico. A equipa também se enquadra, porque gosta de jogar rápido, o que me pode ajudar. Sentiram que podia ser uma mais-valia, é óptimo. São dois anos de contrato.

A experiência em França vai permitir colmatar os seus pontos fracos?

O processo de formação, mesmo para os melhores do mundo, nunca termina. Acredito que ainda posso melhorar sob o ponto de vista defensivo e também ao nível da finalização. Pouca gente sabe, mas vejo as minhas percentagens de eficácia no final dos jogos e é algo que tento melhorar de uma época para a outra. Ao ir para fora e jogando contra os melhores vou testar verdadeiramente a minha qualidade. Há muitos jogadores que quando apanham estes guarda-redes melhores sentem-se mal, porque têm dificuldades em marcar. Saber que consigo marcar aos melhores é um teste que quero fazer.

É por causa dessa atenção à estatística que o Pedro é muito mais um andebolista de remate forte do que de habilidades?

Tive treinadores que disseram para eu fazer o que quisesse desde que metesse a bola dentro da baliza. Não arrisco em habilidades, o máximo que faço são chapéus. Se é mais fácil meter debaixo da perna do guarda-redes e sei que assim a bola vai entrar, acho preferível a uma rosca espectacular. Jogo pelo seguro. Andebol é eficácia, mas posso melhorar ao nível da habilidade e treinar algum remate que me permita ter mais soluções.

A família apoiou esta decisão?

Para eles estava bem, estava perto,  [LER_MAIS] num clube em que as pessoas gostam de mim, mas nunca escondi que gostava de ir. Agora que vou não fazia sentido não me apoiarem.

Os amigos já prometem visitas?

Claro. Querem ir ver o primeiro jogo. Gosto de receber os meus amigos e eles têm as portas abertas para lá irem à-vontade.

O que fica do Sporting?

Fica muito carinho pelas pessoas e pelo clube que durante dez anos me fez crescer. Aprendi muito sobre andebol e fiz-me homem naquela casa. Tenho de dar valor a quem viu talento e me foi buscar a Leiria. Fica um agradecimento especial pelas dez épocas que lá fiz.

Fica a certeza que em 2007, um menino de 17 anos tomou a opção certa?

Foi a escolha mais certa que poderia ter feito, não só para a carreira, como pessoalmente. Receberam-me bem, deram-me tudo, mas nunca escondi que gostava de experimentar algo mais. Felizmente saí na melhor altura possível, acabado de ser bicampeão.

Sempre foi muito respeitado em Alvalade.

Espero que seja pelo profissionalismo. Nunca falhei ao Sporting, dediquei-me sempre muito e essa era a melhor forma de também ir concretizando os meus objectivos pessoais. Quando se enquadram os objectivos colectivos e individuais, tudo se torna mais fácil. As pessoas foram gostando do meu trabalho e eu sempre quis aprender mais. Cresci, fui fazendo boas épocas e os adeptos ajudaram. Nunca foram de deitar abaixo, foram-nos acarinhando.

Consegue definir o melhor momento com a camisola do Sporting?

Há dois: a primeira competição europeia e o primeiro campeonato. Foram alegrias enormes. O campeonato nacional era o título que me faltava, que procurávamos há muito tempo, e que, ao fim de 15 anos, era algo que o clube queria muito. Felizmente conseguimos.

O segundo, na última temporada, acabou por ser mais esperado.

A diferença é que a pressão que sentimos para sermos campeões pela primeira vez era muito maior. Ao aliviarmos essa pressão, e tendo nós a excelente equipa que tínhamos, acabou por ser tudo mais natural. Fomos uns justos campeões.

E a selecção nacional? Mais uma vez, falhou o apuramento para uma grande competição internacional, apesar de já termos andebolistas espalhados pelos melhores campeonatos. O que é que ainda falta?

Tínhamos condições de passar a Sérvia, mas não passámos e falhámos o Mundial. É preciso ver o que está mal, tanto dentro como fora de campo, e corrigir. Os jogadores podem dar mais um pouco. Temos de pôr na cabeça que somos capazes, que temos qualidade e que temos de dar mais dentro de campo. Agora, na qualificação para o Europeu, frente a França, Roménia e Lituânia, temos uma boa possibilidade, porque houve um alargamento do número de equipas apuradas e passam directamente dois. Se estivermos unidos e com bom espírito, vamos conseguir. É o sonho de qualquer jogador, até para nos cotarmos mais internacionalmente.

Etiquetas: andebolLeiriapedroportelaSportingtremblay
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