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Home Sociedade

Pinhal do Rei, em Ourém, está ser cortado e parte terá parque solar

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Março 10, 2023
em Sociedade
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Pinhal do Rei, em Ourém, está ser cortado e parte terá parque solar
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O Pinhal do Rei, que em tempos pertenceu à Casa Real e que envolve o Castelo de Ourém, está a ser cortado. Um primeiro corte, já concretizado, envolveu o abate de cerca de 62 hectares de mata, maioritariamente constituída por pinheiro-bravo. Em relação à restante área, superior a 60 hectares, a Fundação Casa de Bragança (FCB), proprietária do pinhal, promete “tudo fazer para preservar o mais possível”. Em causa está, segundo a orgnização, um corte sanitário, devido à doença da murchidão do pinheiro, transmitida pelo nemátodo da madeira.

O argumento não convence a associação Quercus, que contesta o corte total e que defende que era possível resolver o problema com desbastes selectivos. A organização ambientalista alega ainda que os problemas fitossanitários se devem também a “más práticas” de gestão florestal e receia que o corte abra caminho à transformação da área numa “mega-zona de painéis fotovoltaicos”, havendo já projecto para a instalação de uma unidade que ocupará cerca de 15 hectares.

“O Pinhal do Rei vai desaparecer. Com o primeiro corte, surgiu um promotor interessado para uma central solar. É provável que apareçam mais, transfigurando completamente aquela paisagem, que devia ser preservada, de forma a manter o enquadramento paisagístico ao Castelo”, afirma Domingos Patacho, dirigente da Quercus.

O ambientalista admite que “existem árvores doentes”, mas alega que “muitas das que foram e que serão cortadas estão saudáveis” e que os problemas fitossanitários do pinhal resultam de “erros”, dando como exemplo a acumulação, “durante meses”, de sobrantes dos pinheiros cortados, que funcionam como “foco de propagação” da doença.

Contactada pelo JORNAL DE LEIRIA, a FCB esclarece que, em 2019, quando foram detectados “diversos focos de infecção” do pinhal pela doença da murchidão do pinheiro, houve uma “tentativa de controlar” a praga com recurso “a armadilhas para captura do insecto vectorMonochamus spp”.

Segundo a instituição, nesse mesmo ano procedeu-se também à marcação de um “desbaste selectivo”, mas após a aplicação dessas medidas registaram-se “novos focos de doença”.

“Perante o insucesso das acções e o investimento realizado, foi tomada a decisão de efectuar um corte raso do pinhal, por duas vezes, tendo já sido efectuado o primeiro corte em 2022, com a área de 62,6 hectares”, adianta a Fundação num primeiro esclarecimento enviado ao JORNAL DE LEIRIA, através do qual alega que o abate das árvores resulta de “uma imposição legal e sanitária” e que corresponde a “uma estrita necessidade”.

Já depois da publicação da notícia na edição em papel, Francisco Dias, vogal da FCB, assegurou que ainda não é certo que avance o corte raso de todo o pinhal, adiantando que os técnicos da fundação estão a monitoizar a área ainda arborizada, numa tentativa de “preservar o mais possível” e de encontrar a solução mais adequada para a reflorestação do pinhal. “A preservação do património é um principio fundacional da fundação”, afirma. 

Central ocupará 15 hectares

No esclarecimento remetido ao JORNAL DE LEIRIA, a FCB salienta ainda que a acção de desmatação é um processo “independente” e “autónomo” do projecto para a instalação da central fotovoltaica, que surgiu “num momento posterior aos cortes efectuados” e que ocupará 15 hectares, ou seja, 12% do total do pinhal e quase um quarto da área já objecto de corte.

A fundação argumenta que se trata de “uma pequena unidade”, com capacidade para produzir “11.000 Mwh/ano de electricidade renovável” e que “evitará a emissão de 4.080 toneladas de CO2/ano”.

Por outro lado, terá “uma vida máxima de até 30 anos, sendo depois integralmente reposta a condição do terreno, que pode ser novamente utilizada para pinhal ou outro fim”, acrescenta a FCB, que está a “estudar a hipótese de plantar” na restante propriedade ‘outras espécies’, nomeadamente, carvalhos e sobreiros.

O processo da central fotovoltaica já deu entrada na Câmara de Ourém, onde se encontra “em fase de apreciação”. Em resposta ao JORNAL DE LEIRIA, a  autarquia informa que o processo “foi alvo de pareceres favoráveis da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”. 

Etiquetas: desmataçãofundação casa de bragançaOurém cortepinhal do reipinheiroQuercus
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