O Município da Marinha Grande aprovou, na última reunião de câmara, o concurso público internacional para a execução da piscina municipal, por um valor base de cerca de 12 milhões de euros. Apesar de ser uma obra necessária, concordou a oposição, esta argumenta que será um valor muito elevado tendo em consideração a dimensão do concelho.
“Este preço é demasiado elevado para uma cidade média como a Marinha Grande”, salientou António Fragoso, vereador independente eleito pelo Partido Socialista. O autarca lembrou que inicialmente foi avançado um custo para obra de 6,5 milhões de euros, que quase passou para o dobro. E entende que, embora esta obra seja um desejo e uma necessidade da população, 12 milhões de euros “é incomportável para as finanças de uma cidade média como a nossa”.
Orlando Jóia, vereador da CDU, também considerou que esta obra “peca por tardia” e realçou que, de agora em diante, os executivos vão ter encargo pe- DR sado com todas as prestações [à banca]”. Lamentou que, feito o investimento, o equipamento não tenha sido pensado para acolher competições.
Aurélio Ferreira, presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande e líder do +MpM, mostrou-se satisfeito com o facto deste executivo ficar ligado a uma obra tão necessária. E acrescentou que esta não teria ficado a este preço se fosse construída há várias décadas.
Na mesma reunião foram ainda aprovados os concursos públicos para a requalificação do Pavilhão Albino Reis Paulo, em Vieira de Leiria, para a requalificação e ampliação da Escola Secundária Loureiro Botas e para requalificação do Auditório António Campos, ambos na mesma freguesia.