O Politécnico de Leiria está a liderar um consórcio de oito universidades de ciências aplicadas, com o objectivo de criar uma universidade europeia, que permita promover competências futuras e avançadas aos estudantes e desenvolver investigação em conjunto.
Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, considera que a instituição tem “capacidade” para “dar um salto qualitativo na Europa” e liderar a rede de oito universidades de ciência aplicada de seis países.
O consórcio vai apresentar a candidatura a Regional University Network – European University (RUNEU) até ao dia 26 de Fevereiro.
“Os resultados são conhecidos em Junho. Mas, independentemente do que suceder – embora acredite que temos todas as condições para ser RUNEU – o trabalho em parceria vai continuar”, garante. Este consórcio irá contribuir para o “desenvolvimento económico e sustentável das regiões abrangidas pela rede, fornecendo as competências necessárias para que estudantes, investigadores possam contribuir para resolver problemas do território das regiões e da Europa”.
[LER_MAIS]Para o presidente do Politécnico de Leiria, criação deste consórcio “permitirá melhorar a competitividade nacional e internacional das regiões associadas, complementando o capital já existente com a retenção e atracção de jovens talentos, corrigindo assim a trajectória desfavorável do desenvolvimento nas regiões periféricas europeias”.
Enfrentar os desafios do futuro e melhorar a competitividade internacional e nacional são as palavras-chave do grupo, liderado pelo Politécnico de Leiria, que terá a responsabilidade de coordenar e gerir a rede e garantir a sustentabilidade da universidade europeia, se ela se concretizar.
“Todos os parceiros têm uma co-coordenação e nós vamos ficar com a responsabilidade da construção da Future and Advanced Skills Academies, ou seja, academias para preparar as competências avançadas dos estudantes para o futuro. Queremos que os nossos estudantes estejam na linha da frente”, destaca Rui Pedrosa.
O responsável adianta que vão ser criadas “equipas de investigação, para dar uma resposta internacional, nacional e regional, sobretudo em três áreas: indústria do futuro e desenvolvimento regional sustentável, bioeconomia e inovação social”.