As dificuldades no policiamento na cidade de Pombal e possíveis soluções foram avaliadas na semana passada, no âmbito de uma reunião entre o executivo da câmara municipal e o novo comandante distrital de Leiria da PSP, Domingos Urbano Antunes.
O presidente da autarquia fez aos vereadores da oposição, na última reunião de câmara, um resumo da conversa com o superintendente, revelando que, além da urgência de criar uma nova esquadra na cidade, tema já debatido anteriormente, se está a equacionar a possibilidade de avançar para videovigilância.
“Falámos de alguns desafios que temos para o futuro que a vereadora Catarina Silva ficou de articular directamente, nomeadamente, se avançamos com a videovigilância em perímetros urbanos”, referiu Pedro Pimpão, esclarecendo que há a hipótese de um “projecto-piloto”.
O autarca justificou que se estão a ponderar medidas que substituam ou apoiem o patrulhamento da cidade pela PSP, “dada a falta de recursos humanos para o fazer”.
A videovigilância pode colmatar em alguns pontos da cidade as faltas de patrulhamento”, disse.
Quanto à criação de uma nova esquadra para a PSP, a autarquia tomou uma posição oficial, após o assunto ter sido debatido por diversas vezes em reunião de Câmara e na Assembleia Municipal, com o presidente da autarquia a admitir, em Julho de 2022, que “a esquadra de Pombal não é uma esquadra da PSP para o século XXI”.
Na reunião com Domingos Urbano Antunes, Pedro Pimpão, alertou, mais uma vez, que a actual esquadra, “não apresenta condições dignas e adequadas” e avançou com a possibilidade de se usar, em alternativa, o edifício da antiga Casa dos Magistrados, proposta já apresentada aos ministérios da Administração Interna e da Justiça.
O autarca adiantou ainda que lhe foi relatado que a PSP está com dificuldades em renovar a frota automóvel utilizada, por exemplo, na escola segura, tendo sido referida a acção de “outros colegas autarcas” no apoio à renovação.
“Vamos ver o que podemos fazer e não vamos fechar a porta, mas também não a podemos ter completamente aberta, pois também temos as nossas actividades do dia-a-dia e necessidades”, afirmou o presidente da câmara.