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Home Opinião

Populismo: a revolta contra a democracia liberal

Manuel Gomes, economista por Manuel Gomes, economista
Janeiro 7, 2020
em Opinião
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Com o título acima, foi publicado pela chancela “Desassossego” um excelente livro da autoria de Roger Eatwell e Matthew Goodwin, professores com vasta obra publicada em temas de política contemporânea.

Esta obra surpreende pelo seu conteúdo desapaixonado e informativo, sem carga ideológica de partida, procurando desmontar alguns mitos que foram sendo criados para explicar o fenómeno do nacional-populismo na Europa e nos EUA .

Para tal, os autores demonstram que o nacional-populismo nasce de profundas preocupações e, frequentemente de ressentimentos legítimos, de milhões de pessoas no mundo ocidental a que chamam os “quatro D”:

(i) desconfiança nos políticos e instituições que criaram em largos segmentos das populações um sentimento de não-pertença na vida nacional, face ao carácter elitista da democracia liberal; (ii) sentimento de destruição das comunidades e da identidade histórica do grupo nacional, por efeito da imigração massiva, real ou percepcionada; (iii) despojamento relativo em resultado das crescentes desigualdades de rendimentos e riqueza no Ocidente e uma perda de esperança num futuro melhor; e (iv) desalinhamento entre as pessoas e os partidos tradicionais, tendo-se esbatido progressivamente o paradigma de partidos predominantes e seus eleitores fiéis.

Os autores dedicam um capítulo desenvolvido a c ada um destes “quatro D” que vale a pena ler e reflectir sobre a análise que aí é feita.

De caminho, rejeitam a ideia de que o nacional-populismo seja catapultado pela geração dos “velhos brancos raivosos” mas, ao contrário, é transversal a vários grupos sociais e geracionais, como demonstram pela análise de casos concretos, desde a eleição de Trump nos EUA e do Brexit no Reino Unido, até às situações conhecidas em vários países da Europa.

Por outro lado, os autores contestam que o fortalecimento do nacional-populismo tenha como origem apenas um daqueles “quatro D” ou o binómio “economia-cultura” mas, outrossim, devem ser avaliados em conjunto porque são temas relacionados nas escolhas eleitorais.

De qualquer modo, concluem que o nacional-populismo veio para ficar, embora possa evoluir para uma forma menos extremista à medida que os partidos conservadores tradicionais se vão inclinando mais para a sua direita política, tentando travar o desalinhamento em curso ao adoptar aspectos da agenda nacional-populista.

Pior estão os partidos sociais-democratas com dificuldades em darem uma resposta eficaz ao nacional-populismo, a não ser que consigam criar uma agenda totalmente nova, caso contrário continuará o seu definhamento político como vai acontecendo, um pouco, por toda a Europa.

Etiquetas: Manuel Gomesopinião
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