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Home Viver

“Por vezes, na escultura, sinto-me num barco sem tripulação”

Redacção por Redacção
Abril 23, 2017
em Viver
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“Por vezes, na escultura, sinto-me num barco sem tripulação”
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O “escultor Mário Lopes” é mais conhecido no estrangeiro do que em Portugal ou até em Leiria? 

É verdade. A santa casa não faz milagres. Pelo estrangeiro, tenho tido boas críticas, as pessoas conhecem-me… mas isso não chega. Afinal, um artista precisa de vender para ter um rendimento. Caso contrário, não é possível reinvestir e continuar a comprar materiais e ferramentas. Se numa exposição não há saída de obra para o mercado, começamos a reduzir o volume de produção e a escala das peças. É por isso que, por vezes, tenho de colaborar com outros artistas e designers e trabalhar para eles. Portugal é um mercado demasiado pequeno. Mas ainda estou na flor da idade e tenho tempo.

Acabou de chegar do Líbano, onde esteve a dar um curso e está prestes a partir para Nova Iorque, para ir colaborar com outro artista.

Tive um convite de uma faculdade de arquitectura libanesa que estava a desenvolver um projecto de Design de Produto, com os seus alunos, para lhes ampliar as possibilidades de execução e outros campos baseados fora da arquitectura convencional. Isso envolvia trabalhar com moldes, CNCe braços robóticos com programação 3D, componentes com as quais estou familiarizado. Trabalhámos com gesso, esferovite, madeira e MDF e muitas ferramentas… uma componente prática que lhes fazia falta. O projecto vai continuar e terei de ir mais vezes ao Líbano. Em Nova Iorque, vou dar uma ajuda a montar uma mesa em pedra, em colaboração com o designerirlandês Joseph Walsh, com quem tenho trabalhado. São trabalhos da sua criação e eu faço toda a execução, especialmente, porque envolve pedras muito específicas e pouco habituais. Onde será a sua próxima exposição? Terei uma exposição colectiva, em Tóquio, Japão, no final de Agosto. Vou tentar ficar algum tempo naquele país para criar novos trabalhos, restabelecer contactos e criar uma linha de trabalho nova. Também tenho concorrido a concursos em locais como Taiwan, Alemanha ou China. Pretendo ir complementando estas viagens e concursos com criações no meu atelier nos Andrinos [Leiria] e tentar levar o meu trabalho mais longe no estrangeiro.

Portugal é um mercado demasiado pequeno e as pessoas mostram um interesse reduzido na escultura, preferindo, por exemplo a pintura?

Isso nota-se em todo o mundo e não apenas em Portugal. Há um número muito maior de pintores do que de escultores. A escultura é uma arte visual que exige espaço para a criação e para a exposição. A logística para o transporte da pedra ou bronze tem um custo mais elevado, tal como a produção. Por tudo isto, há menos exposições e menos escultores. É por isso que, por vezes, na escultura, sinto-me num barco sem tripulação. A nível nacional, somos tão poucos escultores que nos conhecemos todos. De modo geral, é difícil ganhar a vida com qualquer arte.

 

PERFIL

Mais conhecido no estrangeiro do que em Portugal 

Mário Lopes tem 35 anos e é natural de Santa Eufémia, Leiria. Este escultor é um dos mais valiosos talentos nacionais da escultura. Humilde e de sorriso fácil e franco, é um daqueles artistas que é mais conhecido no estrangeiro do que no seu próprio país. Nas raras ocasiões em que está em Portugal, trabalha a partir do seu atelier nos Andrinos. Em Leiria, expôs na galeria GL, na Praça Rodrigues Lobo, na Arquivo Livraria, em 2012, e, em 2013, levou a exposição Made in Japan ao antigo edifício do Banco de Portugal. Até dia 21 de Abril, sexta-feira, tem patente em Lisboa, na galeria MUTE, a mostra Forma Concisa, de inspiração na tradição japonesa, indo, através da pintura e escultura, à essência de conceitos como a expansão, o crescimento e a adaptação. Há várias esculturas de Mário Lopes, que demonstram estas três características, espalhadas pelo mundo, em espaços públicos. A ilha de Taiwan conta com uma, com 2,5 metros de altura, e junto a Xangai, na China, está outra, mas o maior dos seus trabalhos, com três metros de altura, em marmorite, está num museu no centro de Teerão, no Irão, e resultou de um simpósio de escultura que aconteceu naquela capital em 2012. Em Portugal, tem apenas uma peça "monumental" pública, nas Caldas da Rainha, junto ao Parque D. Carlos I.

 

Etiquetas: entrevistaescultormário lopes
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