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Home Opinião

Por vezes preciso de acreditar na inexistência do tempo

Amélia do Vale por Amélia do Vale
Janeiro 3, 2019
em Opinião
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Por vezes preciso de acreditar na inexistência do tempo
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Sou eu que passo pelo tempo ou é o tempo que passa por mim?

Na tentativa de encontrar uma resposta satisfatória para esta pergunta concluí que, afinal, ela é um disparate pois o tempo é uma ilusão, só existe se eu quiser (para a minha gata Sissi o tempo não existe e, no entanto, ela vive)!

Uma parvoíce?  Será, mas por vezes eu preciso de acreditar nesta inexistência do tempo. Gosto que os conceitos de velho ou de novo, de época antiga, ou de época moderna, deixem de fazer sentido. 

De facto, seja no passado, no presente ou no futuro, só é real o bem ou o mal que as pessoas praticam, o tempo dessas ações não passa de perceções enganosas, de sensações subjetivas, em suma, esse tempo não passa de uma ilusão.

Digamos que se atribuir duas cores, o branco e o preto, respetivamente, ao bem e ao mal, deixa de haver uma zona cinzenta na avaliação do que é ser um bom, ou ser um mau ser humano, uma vez que, deixam de ser levadas em conta as motivações ou atenuantes ligadas aos condicionalismos do tempo/momento vivido por cada indivíduo e que, em determinada época, altura, ou tempo das suas vidas, se apresentam sempre como justificação para um seu bom, ou um seu mau comportamento.

Ora, senti-me a precisar de fazer esta reflecção porque comecei a perceber que, por vezes, a minha formação cristã, me conduz a tudo perdoar e me impede de analisar com a lucidez necessária os comportamentos daqueles que, apenas pensando nos interesses egoístas dos seus tempos, causam danos irreversíveis na vida dos outros.

Tento, desta forma, atribuir ao bem e ao mal um valor absoluto e mais puro, completamente liberto de condicionalismos ilusórios, porque temporais.

Desta forma, é assim que, sem levar em conta,  [LER_MAIS] no Mundo, este tempo de migrações e só me focando no que é real e palpável – as boas e as más ações praticadas por indivíduos – se me torna intolerável arranjar atenuantes para, por exemplo, justificar o muro que Trump quer construir na fronteira do seu país com o México, a Dinamarca querer enviar os migrantes indesejados para uma ilha remota, atualmente, um crematório de animais com doenças contagiosas, ou a Itália se ter recusado a deixar um barco de resgate humanitário com 629 imigrantes atracar em qualquer um dos seus portos.

Ações tão intoleráveis quanto o decreto do religioso Bolsonaro para facilitar o porte de armas, ou a existência de democracias capazes de permitirem, no seu seio, partidos xenófobos e racistas.

Tão intoldável como também o que andam, por cá, governantes e alguns grevistas a fazer no Serviço Nacional de Saúde. E é por isso que hoje, nos primeiros dias de janeiro, nem a mitologia romana com o seu deus Janos, de duas faces, uma olhando para trás, para o passado e outra olhando para a frente, para o futuro, me consegue pôr a bem com o tempo.

Assim, se algum desejo posso formular é este: que em 2019 relativizemos a importância do ilusório tempo e coloquemos todas as nossas energias na prática do bem.

*Professora
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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