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Home Opinião

Portugal cor-de-rosa

Rui Rocha, economista por Rui Rocha, economista
Fevereiro 4, 2022
em Opinião
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E a 30 de Janeiro de 2022, o desejo de António Costa concretizou-se: os portugueses deram uma maioria absoluta ao PS, a segunda conseguida na história democrática!

Para trás ficaram semanas onde o tema principal foi a governabilidade, ou não, altamente influenciado, propositadamente, digo eu, por sondagens todos os dias que, quer se queira ou não, vão influenciando a perspectiva de muitos eleitores!

Perante a vitória em todos os distritos de Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores, pouco mais há a acrescentar que não seja que o Partido Socialista terá todas as condições para governar, pois não depende de ninguém, esperando para ver se António Costa vai repetir a versão do Orçamento do Estado para 2022, chumbada em 2021!

Não restam dúvidas do sucesso do voto útil, extremamente bem conseguido pelo Partido Socialista, esvaziando os seus antigos parceiros da gerigonça, que bem arrependidos deverão estar por terem assegurado, por tanto tempo, a governabilidade a um partido que não ganhou eleições.

Resultado contrário ao que se verificou no espectro político de centro-direita, onde os partidos mais recentes, Chega e Iniciativa Liberal, foram os que mais cresceram, não tendo conseguido Rui Rio passar a mensagem de que em muitos distritos do País votar nesses partidos pouco acrescentava, pois o método de Hondt não permitiu a eleição de qualquer deputado.

Aliás, se Rui Rio tem conseguido convencer a sua Direcção Nacional a estabelecer uma coligação pré-eleitoral com o CDS/PP teria vencido certamente em três distritos (Leiria, Vila Real e Bragança), elegendo mais três deputados que tanta falta poderiam fazer a António Costa para a almejada maioria absoluta, para lá de conseguir eleger mais alguns deputados nos círculos eleitorais de maior dimensão, designadamente Lisboa e Porto.

Mais uma vez se verificou que Rui Rio não acompanha António Costa na análise pragmática do que é preciso fazer para vencer eleições, como se pode constatar pela mudança de estratégia da primeira para a segunda semana de campanha por parte do secretário-geral socialista.

Não deixa de ser curioso, ou talvez não, que quando durante a primeira parte da campanha António Costa reclamava pela maioria absoluta as sondagens davam uma quebra do PS e quando na parte final se esquece de tudo o que disse dos seus ex-parceiros e que estava disponível para negociar com todos, os portugueses o tenham brindado com a dita maioria absoluta.

Neste cenário, o PS deixa de ter desculpas para não fazer o que tem de ser feito, pois agora não precisa de acordos ou cedências para governar.

Esperamos, ainda, que este período de grande afluxo de fundos comunitários seja bem gerido, devendo existir um exigente escrutínio público, pois a tentação da máquina partidária já era forte no passado recente, quanto mais agora com capacidade para se decidir tudo autonomamente.

Assim, que não nos façam acreditar que temos um Portugal cor-de-rosa, pois os tempos que se aproximam vão ser de grade exigência e responsabilidade, ainda para mais com cenários macroeconómicos bastante preocupantes.

 

Etiquetas: opiniãoRui Rocha
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