PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

“Portugal é dos países com melhores taxas de doação de órgãos”

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Novembro 26, 2016
em Sociedade
0
“Portugal é dos países com melhores taxas de doação de órgãos”
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica e de Adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) anunciou, na semana passada, a realização um auto-transplante de fígado. O que tem de inovador esta intervenção, feita apenas em meia dúzia de centros do mundo?

É um recurso técnico que não está indicado para muitos casos. Oferece uma possibilidade terapêutica a alguns doentes que, de outra forma, não podiam ser tratados. Implica um altíssimo grau de complexidade e de risco e, por isso, só muito raramente é executada.

Quais são os principais riscos?

A intervenção tem um risco de mortalidade bastante elevado e riscos de complicações, graves e menos graves, bastante significativos.

Em que é que consiste o auto-transplante?

Consiste em operar o fígado fora do corpo do doente, porque tecnicamente não é possível fazê-lo dentro, devido à localização do tumor ou à necessidade de invasão de certas estruturas dentro e por detrás do fígado.

O órgão é retirado do corpo e tem de se arranjar uma forma de a circulação sanguínea se manter o mais próxima possível do normal. Não podemos esquecer que por detrás do fígado existe a cava, a veia principal do corpo que traz o sangue da parte inferior do corpo para o coração e que tem de ser tirada com fígado.

Por outro lado, ao tirarmos o fígado do corpo, o órgão deixa de ter o sangue a circular nele e entra num processo de degradação. Por isso, tem de ser arrefecido e trabalhado em frio. Depois disso, é preciso fazer uma série de reconstruções e voltar a pôr o fígado no seu sítio.

Neste caso, quanto tempo é que o fígado esteve fora do corpo?

Cerca de sete horas. Já este ano, a unidade de transplantação que lidera voltou a fazer transplantes com a divisão de um fígado por dois receptores.

Esta técnica permite contornar a redução de dadores?

Não resolve totalmente, mas alivia. Esta solução já foi praticada na nossa unidade várias vezes em anos passados. O retomar desta técnica aconteceu porque a equipa cirúrgica atingiu, no seu todo, um nível que o permite fazer.

Esta opção pode representar entre 10 a 20% do número total de transplantes de um centro. É uma ajuda pequena, mas ainda assim significativa para revolver o problema sempre presente da falta de órgãos para transplante.

O recurso a dadores vivos também é uma opção?

Também é uma hipótese. A transplantação de fígado com dador vivo em Portugal foi iniciada em Coimbra. Mais tarde o Hospital Curry Cabral também passou a fazê-la. No entanto, os números são relativamente pequenos.

Foi efectuada por diversas vezes e com sucesso, numa fase em que a distribuição dos órgãos para as crianças era muito desfavorável em relação ao que existe hoje. Em Portugal e no mundo, a pressão para usar o dador vivo, que tem implicações morais e éticas complicadas, depende do número de órgãos cadáveres que estão disponíveis.

Portugal é dos países com melhores taxas de doação de órgãos cadáver. Como tal, a pressão para recorrer a dador vivo é mais baixa. Mas é um dos recursos técnicos que temos disponíveis e que estamos capazes de executar. Esta ano ainda não tivemos nenhum caso, mas, no ano passado, executámos um transplante com dador vivo e executá-lo-emos as vezes que forem necessárias.

Existe lista de espera para transplantes hepáticos?

Existe sempre lista de espera para transplante hepático. A Noruega é o único país do mundo onde esse problema é quase inexistente, porque a taxa de doação é suficiente para suprir as necessidades. Em todos os outros países existe lista de espera e morte por falta de órgãos. Portugal não foge à regra.

Etiquetas: cirurgiãoemanuel furtadomedicinatransplantestransplantes hepaticos
Previous Post

Desde 2010, os miúdos fizeram entrar 240 mil euros nos cofres da União de Leiria

Próxima publicação

Mapril Bernardes: “A Maçonaria é um modo de vida que, infelizmente, tem vindo a ser desvirtuado por muita gente”

Próxima publicação
Mapril Bernardes: “A Maçonaria é um modo de vida que, infelizmente, tem vindo a ser desvirtuado por muita gente”

Mapril Bernardes: "A Maçonaria é um modo de vida que, infelizmente, tem vindo a ser desvirtuado por muita gente"

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.