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Praxe p´ra que te quero?

Alexandra Azambuja, publicitária por Alexandra Azambuja, publicitária
Outubro 9, 2017
em Opinião
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Praxe p´ra que te quero?
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Vergonha do meu país que permite que gerações inteiras sejam cobardes e não ponham fim a isto. Que é para “integrar”… Se é para integrar porque é que a maioria dos rituais da praxe imita apenas abusos de força e poder??

Caloiros ajoelhados e insultados, obrigados a repetir enormidades com medo de serem segregados, de não pertencerem ao “grupo”, porque para se ser do grupo é preciso humilhar, ofender, ameaçar, ou numa palavra, causar sofrimento?

Quase mil anos de História não nos permitiram enquanto povo avançar um bocadinho mais, acolher novos alunos em rotinas positivas, construtivas, dar as boas-vindas de forma empática?

Ainda estamos em território medieval, com rituais bélicos, de intimidação, abuso de força e poder, irracionalidade pura? As perguntas que deixo são: 

– este é o legado que uma "Escola Superior de Educação" deixa aos seus alunos, professores e concidadãos? O triste espectáculo dentro de portas, da legitimação do mundo adulto perante o disparate? 

– uma Escola que educa futuros Professores e Educadores Sociais não tem responsabilidades acrescidas perante este fenómeno? 

– daqui a 50 anos quando se olhar para trás, para a História recente, a geração de adultos que somos e permite isto, vai envergonhar-se ?

 [LER_MAIS] Há coisa mais ridícula que entrar num novo ciclo de vida – pessoal e académica – e andar com medo de ir às aulas por causa das praxes? Quem ganha com isto? E ganha o quê? Adeptos à força?

Suponho que cabe aos próprios estabelecimentos de Ensino Superior zelar para que o que se passa dentro de portas seja sensato, mas cabe em primeira mão a quem educa jovens explicar-lhes o que são rituais de submissão, aprender a dizer não aos seus pares e aprender a respeitar quem pensa diferente.

Infelizmente, os fenómenos a que a maioria das pessoas adere – como o telelixo, a importância desmesurada do futebol e das tricas cor-de-rosa – mostra-nos que há um longo caminho a percorrer e esse caminho passa inevitavelmente pela Educação.

Mas, e se é no lugar privilegiado da Educação – o Ensino Superior – que os exemplos são os da praxe, o que podemos concluir?

A resposta de que "os alunos não são obrigados a ser praxados e de que existe um Provedor" é a resposta institucional; mas é preciso passar diariamente às portas da ESECS e ver a poucos metros de nós miúdos de 18 anos ajoelhados, aterrorizados e humilhados, para perceber que não é só de respostas institucionais que precisamos. Mas de coragem e coração.

*Publicitária

Etiquetas: Alexandra azambujaopinião
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