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Home Sociedade

Presencial é o ideal, mas todos concordam que aulas online são um mal menor

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Janeiro 29, 2021
em Sociedade
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Presencial é o ideal, mas todos concordam que aulas online são um mal menor
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Desde sexta-feira passada e até dia 5 de Fevereiro, as escolas de todos os níveis de ensino, públicas e privadas, estão encerradas. O Governo resistiu até à última para fechar os estabelecimentos de ensino, mas os números da pandemia, que colocaram, na terça- feira, Portugal como o pior País do Mundo no que respeita a novos infectados e mortos, não deram alternativa ao executivo de António Costa. Ao contrário do que sucedeu na primeira vaga da Covid-19, onde o encerramento de escolas foi substituído por aulas síncronas, para já, o Ministério da Educação optou por fazer uma pausa lectiva.

À hora do fecho do JORNAL DE LEIRIA, não havia ainda informações oficiais, mas as escolas estavam já a preparar- se para iniciar o ensino à distância a seguir à interrupção de 15 dias. “As aulas online acabam por ser o menor mal neste contexto. Não critico, mas não percebo esta pausa. Talvez ajude as escolas a prepararem o ensino à distância”, afirma Jorge Dias, director do Agrupamento de Escolas (AE) Dr. Correia Mateus.

O professor sublinha que a interrupção veio “quebrar o ritmo dos alunos”, que acabaram de iniciar o 2.º período. Neste AE o ensino online está já a ser ultimado e beneficia da experiência acumulada do primeiro confinamento. “Queremos que todos os momentos sejam de aulas síncronas. Estamos a fazer o levantamento das necessidades dos alunos em relação a computadores e acesso à internet. Contamos com a colaboração do Município de Leiria para suprir essa dificuldade. E há sempre um telemóvel que permite, pelo menos, ouvir o professor e acompanhar a aula. Queremos ter todas as aulas online, excepto o 1.º ciclo, que terá dois momentos síncronos por dia”, revela Jorge Dias.

Jorge Edgar Brites, director do Agrupamento de Escolas de Marrazes, garante que, desde o primeiro confinamento, “as escolas estão preparadas para desenvolver cenários de ensino presencial, misto ou à distância” e até os professores “estão mais capacitados”.

O levantamento das necessidades de equipamentos está feito. Apesar de nem todos os alunos terem computador, a situação actual é “mais favorável”.

[LER_MAIS]Para isso também contribui a “parceria com o Município de Leiria”, que disponibiliza computadores aos alunos mais necessitados. O director acrescenta que o AE de Marrazes conta ainda com equipamentos cedidos por empresas e adquiridos pela Associação de Pais. “Temos consciência que não chega para todos, mas a situação é, agora, melhor.”

Também Jorge Edgar Brites considera que o “ensino presencial é insubstituível”, até porque carece da “sensibilização e acompanhamento” de quem está mais próximo. “Atrás das câmaras as crianças escondem-se e escondem problemas”, alerta. Segundo este director, o interregno de 15 dias “tem sempre algum impacto”.

“Há um certo desligamento. A tendência é para guardar os livros na mala, sobretudo quando não há um acompanhamento parental. Perde- se o ritmo, sobretudo. É preferível ter ensino online, do que não ter aulas”, assume. O balanço que faz do 1.º período é positivo. “Constatámos que todas as actividades de recuperação no início do ano surtiram efeito. Comparando com o ano anterior a diferença foi muito ténue”, assegura .

No AE Correia Mateus a maior dificuldade do 1.º período foram as faltas dos alunos. “No início do ano, muitos não foram às aulas com medo da Covid. Depois começaram os isolamentos profilácticos e a seguir os casos positivos. Estes foram os principais handicap para consolidar as aprendizagens”, admite.

Segundo o director, a partir de Novembro, todos os dias faltavam alunos e, em Janeiro, “a situação complicou- se bastante, com muitos miúdos a ficarem em casa”. Não obstante, Jorge Dias orgulha-se do plano de contingência do AE, que “funcionou muito bem, em articulação com as autoridades de saúde”.

O director defende que se avance “o mais rápido possível com o ensino online”. “Acredito que agora as desigualdades serão menores. Também já estamos mais capazes para apoiar quem necessita.”

No Agrupamento de Escolas da Guia também está a ser feito o levantamento das necessidades dos alunos para preparar um eventual ensino à distância. “Temos alguns computadores que foram entregues pelo Ministério da Educação, mas ainda faltam equipamentos. Há alunos não carenciados que têm irmãos e pais em teletrabalho e as famílias não têm um computador para cada pessoa”, adverte António Pires, director deste AE.

O docente refere que o 1.º período “correu bem”. “No início de Janeiro é que foi mais complicado, porque muitos alunos ficaram em casa e tivemos turmas muito desfalcadas. Estes 15 dias permitem às escolas prepararem- se para o ensino à distância.” Apesar de considerar o ensino presencial “essencial”, António Pires sabe que o online pode ser a solução a curto prazo e salienta que a experiência de ensino síncrono que os professores obtiveram em Março deixou um “caminho já feito”.

Alunos querem aulas

Catarina Marques, 16 anos, também defende o ensino presencial, mas admite que a solução neste contexto terá de ser o ensino online, e não encontra vantagem nesta pausa lectiva. “Tenho capacidade para trabalhar sozinha, mas há alunos que não e tendem a desleixar-se um pouco. Esta paragem faz-nos perder o ritmo de trabalho que estávamos a ganhar e depois é difícil retomar.” Não obstante, a aluna do 11.º ano reconhece que, “as aulas online são mais extenuantes e desgastantes”.

“Estar todo o dia em frente ao computador é cansativo. Desconcentrome bastante, porque há mais solicitações do que na sala de aula”, afirma, esperando não ter “demasiados trabalhos de casa” como sucedeu em Março ou ser “bombardeada” com avaliações quando regressar à escola. “No 1.º período tive um teste todas as semanas. Foi cansativo.”

Apesar da paragem lectiva, tem estudado e realizado as fichas que os professores enviam. “Temos de ser responsáveis e ir fazendo os trabalhos.” Para a jovem, o mais difícil da pandemia tem sido a distância. “Sentimos a falta de estar uns com os outros. Eu adoro abraçar toda a gente e agora não posso.”

Rita Pereira, aluna do 6.º ano, acredita que estes 15 dias sem dar matéria vão “tornar as coisas mais difíceis”, embora admita que já havia faltas de alguns alunos que estavam em confinamento ou por testarem positivo. Aos 11 anos, Rita Pereira garante que prefere as aulas presenciais e estar na escola.

“Em casa é mais confuso. Em Março nem sempre os professores ou todos os alunos apareciam no chat ou no zoom. Só tínhamos aulas online com um professor. Não gostei da forma como as coisas correram.” Alguns professores têm mandado trabalhos para contribuir para consolidação da matéria. Rita Pereira tem cumprido as tarefas com a ajuda dos pais, quando é preciso. “Mas não são assim tão difíceis.”

Câmaras
Alunos recebem refeições
Os pais de crianças até aos 12 anos terão direito a faltas justificadas ao trabalho, desde que não se trate de teletrabalho, e um apoio excepcional mensal ou proporcional correspondente a 2/3 da sua remuneração base, sendo a mesma suportada em partes iguais pela entidade empregadora e pela Segurança Social.
O ensino para crianças com necessidades educativas especiais não é interrompido e também se mantêm em funcionamento escolas, e creches de acolhimento, para crianças com menos de 12 anos cujos pais trabalhem em serviços essenciais (médicos por exemplo).
As autarquias vão assegurar as refeições escolares a todas as crianças do préescolar e 1º ciclo, beneficiárias no escalão A e B da Acção Social Escolar.
As refeições dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos e do secundário são asseguradas pelas próprias escolas, mediante contacto das famílias.
Etiquetas: alunoscoronavíruscovid-19distritoeducaçãoescolasinfecçãopandemiaprofessoressaúdesociedade
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