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Presidenciais em jeito de balanço

Francisco J. Mafra, economista por Francisco J. Mafra, economista
Janeiro 28, 2016
em Opinião
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Presidenciais em jeito de balanço
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Acaba de encerrar-se mais um longo período eleitoral que, informalmente, se prolongou por quase um ano. Durante esse tempo, o país político não fez outra coisa, com os inconvenientes conhecidos. Quando ainda mal se falava de legislativas, já alguns dos 10 candidatos que agora chegaram à final estavam em campanha para as presidenciais.

Não obstante isso, a campanha destas presidenciais decorreu praticamente como se os agentes envolvidos estivessem em eleições legislativas ou mesmo autárquicas. Isto foi particularmente visível nos candidatos de cariz partidário, mas aconteceu de uma forma geral com todos, incluindo Marcelo. Talvez a excepção tenha sido, de certo modo, Sampaio da Nóvoa: ao invocar o apoio dos três ex-presidentes, referiu-se por vezes ao que entendia dever ser um PR, embora nem sempre com a clareza suficiente.

Todos os restantes candidatos, sem excepção, ignoraram em absoluto o que é um PR e quais as suas principais atribuições. Um observador distraído que aterrasse em Lisboa por estes dias e visse dois comícios, concluiria que se estava perante candidatos a chefes de governo ou a qualquer outro cargo governativo.

Bem vistas as coisas, as campanhas presidenciais são, e esta foi-o particularmente, uma farsa. Se não quisermos uma palavra tão dura, digamos que esta foi uma “seca” em que se ouviram banalidades, conversa mole e folclore qb. Se algum debate houve, foi pobre, enfadonho mesmo, e quase sempre desfocado daquilo que seria necessário realçar.

Logo no início da campanha propriamente dita se tornou claro que havia dois “jogadores efectivos” em jogo, Marcelo e Sampaio da Nóvoa. O resto eram “suplentes” e alguns petardos de pólvora seca. Marcelo fez uma campanha dissimulada e aparentemente auto-desvalorizada. Entre as tropelias costumeiras, foi malhando deslealmente no principal adversário, acusado, entre outras coisas, de não ter curriculum político. Esqueceu-se de que o opositor tem um invejável currículo cívico e profissional. E de que, nos últimos desastrosos quatro anos de austeridade, sempre se soube de que lado estava.

Em comparação, de Marcelo, não ficou mais que a memória de futilidades e de um cata-ventismo não comprometedor. No rescaldo desta campanha, especificamente, há ainda que fazer uma reflexão sobre o absurdo comportamento dos partidos da esquerda: conseguiram unir-se para viabilizar um governo que se impunha, mas não tiveram a clarividência de se unirem em volta de um candidato único, quando desde há muito se perfilava com grande probabilidade a vitória do candidato da direita à primeira volta. Fálo- iam numa segunda volta, como já aconteceu noutras eleições. Só que desta vez acordaram tarde e o resultado viu-se.

Mais por desunião do que por mérito próprio, Marcelo acabou por ser eleito. Não era o meu candidato. Mas agora, porque é o Presidente de todos os portugueses, também é o meu. Ao contrário do seu predecessor, não será uma pessoa de decisões tão facilmente previsíveis. Reconheço-lhe, apesar de tudo, algumas virtudes e qualidades que o PR cessante não mostrou. E, só isso, já é suficiente para lhe testemunhar um voto de esperança. Parafraseando o brasileiro Tiririca, acredito que, relativamente a Cavaco, pior não fica.

*Economista

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