Edição 1645

1,00 

Categoria: Etiqueta:

Descrição

Joaquim Quintino Aires ondas de calor cerimónias do 18 de Janeiro vereador abandonam cerimónia Alunos da Calazans Duarte aprendem mandarim Ricardo Leão Henrique Neto EPAMG alunos premiados Panicongelados Quinta do Mantalto Portugueses Industries Center vendas de motociclos IMI Joaquim Grilo e João Grilo surf Veados Ópera na Prisão Miguel Xavier João Brilhante Humberto Delgado Festival de Comédia Maria do Carmo Norte pais superprotectores crianças protegidas

Estamos a criar filhos ‘totós’

Ir para a escola sozinho, brincar na rua depois do anoitecer, subir às árvores ou até mesmo aventurar-se a ir de bicicleta à padaria da esquina são coisas do passado. A maioria dos pais da geração dos 35-45 anos estão a criar filhos sem autonomia

“Não corras porque cais”. “Não subas à árvore porque partes um braço”. Tirar as rodinhas da bicicleta? “Cuidado, porque pode magoar-se.” Estas e muitas outras expressões são uma constante nas bocas dos pais da geração dos 35-45 anos, que parece terem-se esquecido do que é ser criança.

Joaquim Quintino Aires: “Homossexualidade é a principal causa de suicídio na adolescência em Portugal” O psicólogo considera que os jovens estão hoje mais ignorantes em relação ao sexo e que, de forma geral, os portugueses têm uma cobardia incrível até para explorar o seu próprio corpo.

Ondas de calor vão quadruplicar em Leiria até ao final do século Até ao final do século, as ondas de calor vão quadruplicar no concelho de Leiria, onde o nível médio do mar poderá subir até 82 centímetros. As previsões constam do estudo que está a ser feito, com o objectivo de delinear a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.

Ricardo Leão: o médico, o investigador e o músicoUrologista de Alcobaça trabalha em vários hospitais de Toronto. É médico e investigador. Portugal é o seu País, mas é no estrangeiro, neste momento em Toronto (Canadá), que desenvolve os seus conhecimentos. Ricardo Leão tem 39 anos e é natural da Bemposta, freguesia da Maiorga, no concelho de Alcobaça. Durante alguns anos usou a bata branca e tocou saxofone em simultâneo, nomeadamente ao lado dos The Gift, participando em concertos. Terminada a licenciatura em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 2004, Ricardo Leão ingressou na especialidade de Urologia, terminando com uma média de 19 valores. Durante a formação, o médico alcobacense trabalhou em diferentes hospitais nacionais e internacionais, possibilitando-lhe a aprendizagem com alguns dos melhores médicos do mundo. Foi no The Johns Hopkins Hospital, em Baltimore (EUA), que o médico “mudou a percepção” da sua carreira. Não menos importante é a sua passagem pelo Klinikum Heilbronn, da University of Heidelberg (Alemanha), no qual realizou um estágio em cirurgia laparoscópica e robótica urológica. A passagem por estes hospitais aguçou ainda mais o gosto de Ricardo Leão pela investigação. Actualmente está a realizar a tese de doutoramento em Urologia Oncológica, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O seu trabalho visa o estudo de mecanismos de manutenção dos telómeros em cancros urológicos. Face à sua dedicação, em 2014, abriu-se mais uma importante porta na vida deste médico. Entre centenas de candidatos internacionais, Ricardo Leão foi escolhido para um dos programas “mais reconhecidos e competitivos em Urologia”. É o único português, até hoje, seleccionado para esta formação. Trata-se do Uro-oncology Fellowship, da Society of Urologic Oncology, da American Urological Association. Em Toronto, divide a actividade clínica entre diferentes hospitais, como o Mount Sinai Hospital, Princess Margaret Cancer Centre

Panicongelados investe 12,7 milhões para exportar mais
A Panicongelados vai investir nos próximos dois anos 12,7 milhões de euros numa nova linha de pastelaria. Reforçar a internacionalização é o objectivo
No ano passado, exportou 15% da produção. Este ano, deverá vender para o exterior entre 25 e 35%. E quando estiver a funcionar a nova linha de produção que será instalada no âmbito de um investimento superior a 12 milhões de euros recentemente iniciado, a Panicongelados poderá aumentar a percentagem de vendas para os mercados externos.
Pedro Mendes, administrador da empresa do concelho de Leiria que produz padaria e pastelaria ultracongelada, reconheceu anteontem, durante uma visita do ministro da economia, que “o foco é a internacionalização”.
A Panicongelados recebeu Caldeira Cabral e João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, por ser das empresas às quais já começaram a ser pagos os incentivos do Portugal 2020, no âmbito do Plano 100.
Segundo informação do gabinete do ministro, pretende-se injectar 100 milhões de euros nas empresas nos primeiros 100 dias de governo, para acelerar o investimento empresarial. “A mensagem que queremos deixar aos empresários é que de facto os pagamentos dos incentivos comunitários estão a acontecer”, explicou Caldeira Cabral aos jornalistas.
Afirmou que este executivo constatou que “estava a haver alguns problemas nos pagamentos”, por falhas operacionais e de articulação entre as várias entidades, e assegurou que foram tomadas medidas para inverter essa situação, como simplificação dos pagamentos e dispensa de garantias bancárias.
“Era um problema para alguns empresários, não conseguiam receber o dinheiro porque não conseguiam ter as garantias bancárias em tempo útil”, reconheceu o ministro.

Joaquim e João Grilo: são eles o pai e o tio do surf na Nazaré Foi há quase meio século que estes irmãos da Nazaré apanharam as primeiras ondas, com as dificuldades inerentes de quem queria, mas não sabia muito bem como. Ficam as histórias. “Quer saber como começou o surf na Nazaré? É uma história que tem que ver com a PIDE!” Joaquim Grilo tem 64 anos e há quase cinco décadas foi o primeiro nazareno a aguentar-se em cima de uma prancha. Não gosta que lhe chamem surfista, porque pouco mais fazia do que equilibrar-se, mas foi ele o pioneiro, quem abriu a Caixa de Pandora que nos últimos anos, a cavalo numa onda, tem levado o nome da vila a todos os cantos do Mundo.
“Era uma luta em cima da prancha, nova, polida. Quem sabia agarrar-se em cima daquilo?” O irmão João, três anos mais novo, seguiulhe as pisadas, mas ele sim, é surfista até hoje.
Imbuídos de um espírito aventureiro, resolveram fazer o que nunca tinha sido feito por aquelas paragens. Estávamos nos finais dos anos sessenta do século passado. Eusébio era craque do Benfica, Portugal vivia em ditadura e a informação proveniente do exterior era reduzida.