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Home Economia

Produtores de leite para Queijo Rabaçal asfixiados com custos de produção

admin por admin
Fevereiro 22, 2024
em Economia
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Produtores de leite para Queijo Rabaçal asfixiados com custos de produção
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A Inovcluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro e vários parceiros deram mais um passo na criação da marca Queijos do Centro de Portugal cujo fim é a valorização da fileira dos queijos com DOP (Denominação de Origem Protegida) com a formalização do contrato de consórcio Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE).

A aposta passa por melhorar a divulgação, o marketing e os processos de internacionalização através de inovação e de processos, do Queijo da Serra da Estrela, do Queijo da Beira Baixa e do Queijo Rabaçal.

Estas medidas, bem como a afirmação da identidade regional, serviriam, com base nestes produtos endógenos e DOP, para o desenvolvimento e sustentabilidade económica, social e ambiental de territórios de baixa densidade e de matriz rural.

No entanto, no caso do Rabaçal, cuja zona demarcada tem epicentro no concelho de Ansião, no distrito de Leiria, e Degracias e Pombalinho, no munícpio de Soure, no distrito de Coimbra, as medidas podem chegar tarde.

Embora as queijarias locais continuem a produzir queijo DOP, os produtores de leite certificados dizem que não aguentarão muito mais tempo.

Contactados pelo JORNAL DE LEIRIA dizem que, até agora, a marca Queijos do Centro de Portugal “nada” lhes trouxe.

Confrontados com custos de produção cada vez mais altos e preços por litro de leite que não sofrem alteração há anos, alguns estão a livrar-se dos rebanhos, enquanto outros estão a transferir a actividade para zonas do País onde a matéria-prima é paga a preço superior, como, por exemplo, Palmela, onde se produz o famoso Queijo de Azeitão.

“Aqui, o Queijo Rabaçal é para morrer”, resume, com tristeza, um proprietário de rebanhos, adiantando que, na zona demarcada da Serra de Sicó, o litro de leite cru é pago a 1,5 euros, enquanto, em Palmela, chega aos 2,40 euros.

“Comparativamente, ganho menos 250 mil euros, por ano, com o mesmo tipo de leite”, conclui.

O valor de venda ao consumidor do produto preparado também reflecte esta diferença. Se o preço por quilograma do Queijo de Azeitão chega aos 32 euros, o Rabaçal fica nos 16 euros.

“O nome Rabaçal vende, é nobre e tem peso no mercado, mas como não se aposta na sua divulgação… A Terras de Sicó deveria pegar nisto com unhas e dentes”, resume o mesmo produtor.

Do lado das queijarias, a marca Queijos do Centro de Portugal também demora a produzir um impacto.

“Vejo potencial na publicitação do queijo e acredito que irá mexer no turismo”, diz Fátima Carvalho, gerente da Prado da Sicó, queijaria de Santiago da Guarda (Ansião), multipremiada no concurso “Queijos de Portugal”.

A responsável afirma que é urgente uma alteração ao caderno de encargos do Rabaçal DOP para que este passe a ser considerado um queijo semi-duro, de modo a responder à evolução tecnológica e aos gostos do público.

Actualmente, o Rabaçal tem um longo tempo de cura obrigatório, que o deixa rijo, quando boa parte do público o prefere amanteigado.

Enquanto isso, os produtores de leite vão desaparecendo, incapazes de fazer frente aos custos de produção.

“Neste momento, em toda a região demarcada, há apenas quatro produtores de leite cru certificado para a produção do Rabaçal”, alerta Fátima Carvalho.

Aire e Candeeiros

Porto de Mós pondera certificação

Embora, no concelho de Porto de Mós, mesmo no coração das Serras de Aire e Candeeiros, existam vários produtores de queijo, a maioria são de pequena dimensão.

A única unidade de produção já com um tamanho considerável está situada na freguesia de São Bento, um território de baixa densidade, identificado no Programa Nacional para a Coesão.

“Não temos uma marca ou uma DOP que represente as Serras de Aire e Candeeiros”, admite Eduardo Amaral, vice-presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós.

Na sua maioria, os queijos da região são de pequena dimensão, feitos a partir de leite de vaca, de cabra e da mistura de ambos.

Mas esta situação não impede a autarquia de estar a “namorar” os produtores, para avançar para um empreendimento regional de maior fôlego.

“A maioria ainda assenta em moldes muito tradicionais. Mesmo assim, estamos a avançar com um projecto de certificação de produtos locais endógenos. O avanço é lento, pois os requisitos precisam de ser mais elaborados”, admite o autarca.

Etiquetas: AgropecuáriaAnsiãoCondeixaeconomiaLeiriaPecuáriaPombalprodutores de leite para queijoproverequeijo da serraqueijo de azeitãoqueijo rabaçalqueijos centro de portugalrabaçalSantiago da GuardaSoure
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