PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Professor aos 19 anos com Timor e Batalha no coração

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Novembro 20, 2016
em Sociedade
0
Professor aos 19 anos com Timor e Batalha no coração
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Há 44 anos, por estes dias, Amadeu Ceiça cruzava o Atlântico, em direcção a Timor, a bordo de um navio com o mesmo nome da terra onde desembarcou a 23 de Dezembro de 1972. Foram cerca de 50 dias em alto mar.

À chegada a Timor, um mundo novo se apresentou ao olhos do jovem militar, natural da Batalha. “Era tudo estranho. Sabíamos muito pouco de Timor. Tínhamos algumas ideias sobre o Oriente, mas Timor era diferente”, recorda.

Com o tempo, foi descobrindo as paisagens “maravilhosas” e “um povo espectacular”, com o qual procurou manter um contacto próximo, o que era facilitado pelo “ambiente pacífico” que se vivia no território, longe dos cenários de guerras que se travavam noutras colónias.

“Havia poucos militares. Fazíamos um serviço de manutenção”, conta Amadeu Ceiça, que começou por comandar uma companhia de segunda linha – “composta por soldados naturais” do território – em Lore, na zona Leste de Timor.

Ao fim de 11 meses, seria transferido para Baucau. É aí que, já na parte final da sua missão, vivencia algumas “escaramuças”, sendo assaltado “duas ou três vezes”. “Talvez pensassem que andasse com dinheiro. Mas não foi nada de grave”.

O 25 de Abril de 1974 apanha-o ainda em território timorense, onde soube da notícias “dois dias depois” através de uma rádio australiana.

Após a revolução, regressou à Batalha, com o seu inseparável mosteiro. Foi à sombra deste monumento, hoje património mundial da Humanidade, que Amadeu Ceiça cresceu. “A nossa casa e a escola primária ficavam junto ao mosteiro. Este era o centro de todas as brincadeiras”, recorda.

Ainda antes da instrução primária, fez parte do grupo de crianças de que inaugurou o jardim de infância Mouzinho de Albuquerque, criado por Hercília Zuquet, D. Cilinha, como era carinhosamente tratada.

Os estudos preparatórios são feitos na Escola Industrial e Comercial de Leiria (hoje, Domingos Sequeira), onde concluiu o curso de construção civil. Com pouco mais de 19 anos, foi convidado para leccionar na Escola Comercial e Industrial de Caldas da Rainha.

“Naquele tempo, era comum os bons alunos serem chamados para dar aulas. Tinha como alunos rapazes e raparigas quase da minha idade”. Amadeu Ceiça iniciava, assim, a sua carreira como professor, interrompida apenas com o serviço militar, mas que retomou após o 25 de Abril. Primeiro na Escola Preparatória de Porto de Mós, passando depois pela escola Guilherme Stephens (Marinha Grande), pela Secundária de Porto de Mós e pela Preparatória e Agrupamento de Escolas da Batalha.

Leccionava disciplinas na área do desenho e trabalhos manuais, tendo também desempenhado funções directivas. “Acho que tive sempre facilidade em chegar aos alunos. Procurava arranjar estratégias para lhes captar a atenção e para que aprendessem”, diz, revelando, com um certo orgulho, que “nunca” teve problemas com nenhum estudante.

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.

Etiquetas: amadeu ceiçaBatalhaong santa maria da vitoriaprofessor
Previous Post

Marco Roda trabalha no maior laboratório de partículas do mundo

Próxima publicação

Catarina Mamede: “Ser dirigente numa associação cultural é uma prova de optimismo e de amor”

Próxima publicação
Catarina Mamede: “Ser dirigente numa associação cultural é uma prova de optimismo e de amor”

Catarina Mamede: “Ser dirigente numa associação cultural é uma prova de optimismo e de amor”

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.