O projecto para transformar o Leiria Retail Park em centro logístico e plataforma de negócios está parado.
Depois do parecer negativo dado há cerca de dois anos pela Infraestruturas de Portugal (IP) à proposta de intervenção, nomeadamente às opções apresentadas para a acessibilidade ao IC2, o promotor [Fungepi – Fundo de Gestão de Património Imobiliário] não apresentou novo pedido. Também não foram entregues elementos adicionais com vista à viabilização do projecto pela câmara.
Segundo a autarquia, “não houve qualquer evolução na situação do processo” no último ano. Por seu lado, a IP informa que “decorrido o prazo definido sem que o cliente tenha apresentado os elementos necessários à apreciação do pedido”, em Outubro do ano passado decretou o arquivamento do processo, “considerando-se terminado o respectivo procedimento”.
De acordo com a IP, o requerente foi também informado que teria de apresentar um novo pedido de parecer, [LER_MAIS]com vista à viabilização da alteração e ampliação de empreendimento destinado a armazéns e restaurante, arranjos exteriores, vedação e acesso, o que não aconteceu até ao momento.
O JORNAL DE LEIRIA tentou, sem sucesso, contactar o Fungepi, fundo ligado ao Novo Banco que, em Novembro de 2017, apresentou na câmara um projecto para legalização e alteração de uso do Leiria Retail Park.
De acordo com o processo, a intenção do promotor era adaptar o espaço para uso logístico, com a criação de 13 armazéns, a partir do edificado existente, e a manutenção do restaurante. Estava previsto um investimento na ordem dos 415 mil euros.