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Home Opinião

Prosperidade sem crescimento

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Outubro 9, 2022
em Opinião
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Voltemos então às alterações-climáticas-e-tudo-o-que-elas-implicam!

Se o capitalismo nos trouxe as AC, e se o crescimento é a força motriz do capitalismo, o que é que podemos antever como alternativa a este sistema?

Eis uma ideia: decrescimento. Sim! Parar de crescer.

Vejamos: o planeta está a crescer? Não.

Quando não houver mais para onde crescer, o que sustentará o capitalismo?

As emissões de gases de efeito de estufa (o fenómeno causador das AC) são uma consequência directa das nossas sociedades industrializadas, que existem para responder a um imperativo produtivista alimentado pela narrativa de que só seremos pessoas realizadas se tivermos coisas – muitas coisas – grandes, poluentes, ocupadoras de muito mais espaço do que aquele que o planeta tem.

Logo, um destes dias, quer queiramos quer não, iremos parar de crescer.

O decrescimento argumenta que a melhor altura para começar é o mais depressa possível (sem esquecer que o sul global merece alcançar níveis justos de bem-estar equiparados aos do norte global), para que possa ser feito de forma voluntária, consciente, planeada, controlada, sustentada e justa, e não causada pela violência cega, extremada e profundamente injusta que será (já está a ser) o colapso climático.

Duas coisas a ter em conta neste debate: primeiro, não nos deixemos enganar pelas teorias da dissociação, que nos querem convencer que se abandonarmos os recursos causadores das AC poderemos continuar na mesma lógica, apenas substituindo os materiais “castanhos” pelos “verdes”.

Estas teorias falham em perceber o essencial já aqui dito: não se pode crescer infinitamente; segundo, decrescer não significa empobrecer, mas sim tornar todas as relações mais eficientes, aceitando que haverá pouco ou nenhum espaço para o supérfluo, mas procurando na mesma a prosperidade em buen-vivir, que encontraremos sempre que soubermos respeitar os ritmos da natureza, trabalhando com ela e não contra ela, e se não nos tornarmos acumuladores irracionais e gananciosos.

Para saber mais sobre esta teoria, aconselho os precursores Georgescu-Roegen e Grinvevald, e outros dois mais recentes – Serge Latouche, Jason Hickel.

Dar oportunidade a novas correntes de pensamento, que imaginem outras formas de existir, é a última esperança de quem não quer ver o colapso climático como o legado da espécie humana.

Que este texto, e todos os outros que trouxe antes, vos inspire a vir para este lado da barricada!

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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