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Proteger o frágil e o perecível

João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão por João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão
Outubro 28, 2022
em Opinião
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A 24 de fevereiro as televisões noticiavam, ininterruptamente, a invasão da Ucrânia, por parte da Rússia. A guerra chegou e substitui o tema da Covid- -19. Socialmente, o comum português, concluiu, por entre a incredibilidade e uma falsa segurança, que a pandemia tinha acabado com a guerra.

Mesmo que milhares de pessoas continuassem a morrer, diariamente, com a doença. Passámos a sentir o horror de outras mortes. A de ucranianos. De todas as idades. Vivemos a angústia. Organizámo-nos e criámos campanhas solidárias de recolhas de bens. Fomos em carrinhas para a Polónia e para a Roménia, com o objetivo de ajudar os refugiados que fugiam da guerra. Estávamos revoltados e queríamos agir. Nem todas as pessoas tinham de ser sensíveis e de se preocupar com o que acontecia na Ucrânia. “Aquilo é lá longe”. Esta foi, decerto, a expressão mais “ignorante” que ouvimos a tanta gente que se esqueceu que vivemos na “aldeia global”.

E rapidamente chegou a temática da dependência energética. De seguida, a escalada dos preços no setor da energia, a inflação, a consequente subida das taxas e o contínuo aumento do preço das matérias primas. Talvez no princípio de setembro, alguns dos que referiam que “aquilo é lá longe”, perceberam, que afinal, havia uma guerra na “esquina da rua”.

Mas, entretanto, o conflito e as mortes da guerra na Ucrânia deixaram de ser notícia de abertura de telejornais. Até para os mais sensíveis, parece que a distância e a rotina, contribuem para a diminuição da importância da miséria e da morte de milhares de pessoas. Que processo incompreensível, quando pensamos no conflito entre Israel e a Palestina, na guerra do Iraque, da Síria, da República Centro-Africana, nos fluxos migratórios na rota do Mediterrâneo Central, na ausência de direitos humanos em países como o Afeganistão ou o Irão… Para onde caminha o ser humano?

Assistimos a uma assustadora indiferença perante a morte. Vivemos numa sociedade que descarta pessoas e sentimentos, ao mesmo tempo que os cidadãos abdicaram da sua privacidade em troca do conformismo. As pessoas colocaram-se em sintonia e permitiram às plataformas digitais que lhes moldem emoções, captem tendências e manipulem escolhas. Vivemos numa sociedade em que o Homem passou a estar ao serviço da tecnologia, transformando-se num sujeito passivo e sem estatuto.

Até quando vamos permitir que a ambição do Homem em “ter”, continue a ultrapassar a necessidade de ele “ser”? Necessitamos resgatar a ética subjacente à essência do ser humano, focados numa estratégia de previsão e responsabilidade. Uma responsabilidade que obriga, incondicionalmente, à proteção do frágil e do perecível (dos mais necessitados, dos refugiados, dos migrantes, dos que não têm o que comer).

Somos responsáveis pela proteção da vida. Num sentido único, que vai daquele que possui poder para o frágil. É nesse sentido que devemos reconquistar a responsabilidade coletiva, que se sobreponha à individual, mas que proteja cada um de nós, numa expressão de ação conjunta, sob a égide do humanismo. Esta é a batalha pela nossa existência, onde todos fazem a diferença. 

Etiquetas: conformismoenergiaescaladaguerraJoão Caldeira Heitoropiniãopreçossociedadeucrânia
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