Os socialistas deverão reforçar a votação na Marinha Grande e conseguir um resultado que lhe garanta a maioria dos lugares no executivo, onde o PSD e o + Concelho poderão deixar de estar representados.
Esta são algumas das conclusões da sondagem do IPOM para o JORNAL DE LEIRIA, que indica que Cidália Ferreira (PS) reúne 39% de intenções de voto, enquanto Alexandra Dengucho (CDU) não chega aos 29%.
Por seu lado, Aurélio Ferreira, do Movimento pela Marinha (MpM), deverá reforçar a votação, aparecendo na sondagem na terceira posição com 16,1% de intenções de votos (mais 4% em relação aos resultados de 2013).
Em sentido inverso, estão o PSD, que agora concorre coligado com o MPT, e o +Concelho que, segundo a projecção da sondagem – que faz uma distribuição aritmética dos inquiridos que ainda não decidiram ou não responderam em que votarão -, não conseguirão eleger qualquer vereador, perdendo os lugares conquistados há quatro anos.
De acordo com o estudo de opinião, os sociais-democratas, que concorrem com Ricardo Galo, terão um resultado próximo de 3,5%, quando nas últimas autárquicas obtiveram 10,6%. Carlos Logrado, que repete a candidatura pelo +Concelho, aparece com uma projecção idêntica à do cabeça-de-lista do PSD/MPT, registando 3,2% de intenções de voto, quando há quatro anos chegou aos 11% de votação.
[LER_MAIS] Mas será entre o PS e a CDU que, mais uma vez, o combate estará aceso. De acordo com o estudo de opinião, os socialistas vencerão, mas a aplicação do método d' hondt aos resultados da sondagem revelam que o PS coloca o seu último vereador por uma diferença de poucas dezenas de votos.
Se a projecção se confirmar nas urnas, os socialistas obterão quatro vereadores – o dobro do número actual – , o que lhe permitiria maior estabilidade de governação, depois de um mandato muito atribulado.
Caso o último mandato venha a ser conseguido pela CDU, as duas forças políticas ficarão, cada uma, com três eleitos, ganhando força o lugar conquistado pelo MpM, com Aurélio Ferreira a desempenhar o papel de fiel da balança.
A análise aos resultados da sondagem requer, no entanto, que se olhe para os dados dos indecisos (33,5%).
Além daqueles que ainda não sabiam em quem votar, aquando da recolha de elementos para a sondagem (dias 22 e 23 de Setembro), houve 10% de inquiridos que já tinham decidido que não irão às urnas.