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Marcar ou não marcar trabalhos de casa é um assunto que tem sido frequentemente discutido e que divide opiniões entre pais, professores e educadores. Maria José Araújo, da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico do Porto, frisou, durante o 8.º Encontro na Diferença, que “se os TPC [trabalhos para casa] fossem tão importantes e tão eficazes, não estávamos sempre a discutir o mesmo”.
A iniciativa foi promovida pela Cercilei (Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Leiria) e contou com o apoio do JORNAL DE LEIRIA. No painel Eu, Tu e a Escola, falou-se da importância dos trabalhos de casa que, para Maria José Araújo, “põem em causa os próprios direitos da criança”, como o direito a brincar.
Além de defender que “na escola de hoje” se continua a fazer “exactamente a mesma coisa” que se fazia “há 50 anos”, a docente frisou que “nós só aprendemos quando estabelecemos relação com os outros e só a estabelecemos quando gostamos do que estamos a aprender”.
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