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Quando se trata de escolher um emprego, são muitos os factores que pesam na decisão dos candidatos. Em muitos casos, nem só as condições monetárias oferecidas pelas empresas têm a capacidade de convencer ou de afastar os recursos humanos.
O que três investigadores alemães constataram é que a qualidade de vida proporcionada pela empresas é um factor cada vez mais determinante nesta escolha.
De acordo com o site Dinheiro Vivo, numa pesquisa coordenada por Kilian J. Moser, três investigadores alemães tentaram descobrir quais são as qualidades não financeiras mais importantes.
Para isso, analisaram as preferências de 297 licenciados americanos em relação a várias empresas novas, todas elas hipotéticas. E estudaram a receptividade dos licenciados em relação a diferentes atributos: localização do escritório; nível de inovação percebido na empresa; percepção do impacto/responsabilidade que o trabalhador pode ter na organização; qualificações dos fundadores; se a empresa possui atributos que a legitimam (prémios ou investidores reputados); e ainda benefícios ao nível do estilo de vida (comida grátis, aulas de ioga, creche, dia de levar o cão para o trabalho, etc.).
Os resultados demonstram que todos os atributos afectam positivamente as percepções sobre as empresas, mas os mais importante são os benefícios ao nível do estilo de vida.
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