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Home Viver

Quando a ministra da Cultura se rendeu ao “extraordinário” Serra

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 25, 2020
em Viver
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Quando a ministra da Cultura se rendeu ao “extraordinário” Serra
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Só a ministra da Cultura sabe o que imaginava encontrar no espaço Serra, no último domingo, em Leiria, mas o primeiro momento da visita em que pareceu genuinamente ultrapassada pelas expectativas aconteceu depois de ouvir o contrabaixista Zé Miguel Vieira com a cantora e compositora Sofia Ribeiro (Lince), que lhe arrancou um rasgado elogio: “Grande, grande voz”.

Antes, Graça Fonseca já tinha, entre sorrisos, recusado a oportunidade para se deixar tatuar – no Serra, um ecossistema colaborativo que acolhe criativos e artistas, o estúdio de tatuagem de Isa Carvalho coexiste com salas de ensaio e ateliês de pintura, desenho, serigrafia, cerâmica e joalharia, ocupados por Nuno Gaivoto, Leonardo Rito, Lisa Teles e Sandrine Vieira, num colectivo em que também participam a editora de música Omnichord Records, bandas como First Breath After Coma, Whales, Jeronimo e Me & My Brain, entre outras, a editora de design Vicara (representada com uma peça desta colecção na exposição Design em São Bento, a decorrer na residência oficial do primeiro-ministro), a produtora audiovisual Casota Collective e a marca de malas e acessórios Teresa Gameiro.

Em menos de uma hora, conduziram uma operação de charme com a ministra da Cultura guiada de sala em sala pelo presidente da associação, Hugo Domingues.

Já depois de inaugurar a Casa da Cidade Criativa da Música no Centro Cívico de Leiria, Graça Fonseca falou aos jornalistas e elogiou o “trabalho extraordinário” desenvolvido no Serra, que considera “uma parceria feliz” entre cultura e empresas e “um bom exemplo” do impacto que “uma casa com diferentes projectos criativos pode ter no território”.

O Serra funciona em instalações da Movicortes (grupo proprietário do JORNAL DE LEIRIA) junto à Escola Básica da Reixida e corporiza o espírito de mecenato e apoio às artes que o fundador da Movicortes, José Ribeiro Vieira, sempre procurou estimular.

Ali começaram, por exemplo, David Fonseca e os Silence 4, na década de 90.

ESAD mais perto

Além de espaços de criação permanentes, disponibiliza espaços temporários e de residências artísticas. Que têm atraído, por exemplo, estudantes da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha.

Hugo Domingues diz à ministra que numa perspectiva de cruzamento entre artistas e disciplinas a ESAD.CR “tem de estar presente” no Serra e o director da instituição, João dos Santos, que é de Leiria e na época dos Silence 4 mantinha uma ateliê de pintura onde é hoje o Serra, explica o que ganham os alunos: “Nas trocas entre eles vão adquirindo algumas competências de gestão e outras competências ao nível da criação”. Que não se desenvolvem, com a mesma facilidade, em ambiente de aula.

Omnichord em Lisboa

Graça Fonseca tem sido atacada por muitos profissionais do sector – alguns até lhe entregaram no Palácio Nacional da Ajuda, onde funciona o Ministério, um cabaz de alimentos e 151 euros em moedas, como protesto pela resposta do Governo na paragem da actividade, que consideram insuficiente. Mas, da Reixida, levou para Lisboa uma fotografia do pintor Leonardo Rito, com uma inscrição manuscrita no verso que entroniza o baterista do quarteto nova-iorquino Sonic Youth: “Steve Shelley is the best living drummer”.

Recebeu também o próximo CD da Omnichord Records, um concerto que envolveu 130 pessoas e deixa claro o papel relevante dos chamados invisíveis da cultura, ou seja, técnicos e restantes colaboradores nos bastidores.

O responsável pela cooperativa, Hugo Ferreira, anunciou que a Omnichord Records vai abrir este Verão uma embaixada na freguesia de Arroios, em Lisboa. E lembrou à ministra todos os esforços que, como este, não beneficiaram de verbas da Direcção-Geral das Artes (DGArtes), mas, ainda assim, alcançaram resultados: por exemplo, o festival Cultura com C de Casa (organizado online durante o confinamento), o projecto Música Omnipresente nas escolas do concelho e o concurso ZUS! da Fade In, que revelou músicos que hoje estão nas bandas First Breath After Coma e Whales, além de Débora Umbelino (Surma).

Segundo Graça Fonseca, os apoios da DGArtes não estão vocacionados para financiar o empreendedorismo criativo: “É uma questão de ADN”.

[LER_MAIS]

Desde o início da pandemia de Covid-19, a Omnichord Records evitou o lay-off, manteve os oito funcionários e até somou mais um, que transitou de estágio para contrato. Os que estão em situação permanente ajudaram os precários com parte do próprio salário.

Mais tarde, a ministra haveria de sublinhar perante os jornalistas como durante os últimos três meses os projectos sedeados no Serra “conseguiram reinventar-se” e “trabalhar de formas diferentes”. Assegurou que o Ministério está empenhado em projectar a cultura nacional no estrangeiro e destacou a capacidade do Serra e de Leiria para materializar a diplomacia cultural e apoiar os artistas “na sua projecção nacional e internacional”. É o caso de Surma, que já passou pelo festival South by Southwest (SXSW) nos Estados Unidos.

Na Reixida, a voz de Lince não foi a única voz feminina a impressionar Graça Fonseca, que assistiu a mais dois momentos ao vivo, protagonizados por Surma e Labaq (cantora e compositora nascida no Brasil que se juntou à Omnichord).

À saída, mais elogios: “Gostei muito de conhecer o vosso projecto. Era bom que houvesse mais projectos assim no País”.

Etiquetas: reixidaserra
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