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Home Economia

Quando (sem roubar) se reinventa a tradição nos circuitos da moda

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Abril 2, 2021
em Economia
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Quando (sem roubar) se reinventa a tradição nos circuitos da moda
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Nos últimos dias, a estilista norte- americana Tory Burch captou a atenção dos portugueses pelos piores motivos. Está a ser duramente criticada pelo público, bem como pelo Governo, que a acusam de ter copiado a tradicional camisola poveira e de a ter lançado numa colecção onde chegou a apresentar o artigo como inspiração mexicana.

Além disso, também a fábrica de faianças Bordallo Pinheiro reconheceu nas colecções desta estilista os traços usados pelo naturalista de Caldas da Rainha no seu célebre serviço Couve.

Felizmente, não faltam parcerias respeitosas da identidade portuguesa, onde a tradição se reinventa nos circuitos da moda. Exemplo disso são as criações da supermodelo Claudia Schiffer, que tem desenhado peças de vidro e de cerâmica, produzidas nas fábricas da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro, em Alcobaça e Caldas da Rainha. E os projectos deste género replicam-se na região, incluindo rendas, bordados e cestaria.

Principelina Loução preside à associação Bordado das Caldas da Rainha, constituída para proteger e promover esta arte antiga (que remonta ao tempo da Rainha D. Leonor), um saber que hoje já poucas senhoras dominam. Menos de uma vintena, segundo as suas contas. E certificar este bordado tem sido uma das suas causas. É preciso garantir que este continua a ser bem feito e pela mão de bordadeiras de Caldas da Rainha, defende a presidente.

Ensinar as mulheres mais novas, em parceria com o centro de formação Cearte, tem sido outra maneira de não deixar extinguir este saber, realça a septuagenária.

E quando respeitadoras da tradição, as parcerias podem ser muito interessantes, considera a dirigente (em vez de presidente da associação) que, em articulação com o Município e os CTT, está a preparar o lançamento de uma plataforma para vender bordados online.

Outro projecto de sucesso foi a criação de uma colecção de jóias inspiradas nos bordados, pela mão da joalheira Sofia Tregeira, nota Principelina (ver caixa).[LER_MAIS]

Em Peniche, cerca de 30 mulheres frequentam a Escola Municipal de Renda de Bilros, explica a monitora, Cristina Santos. Nesta casa, o objectivo é ocupar o tempo e promover uma arte com mais de 400 anos. Todo o dinheiro realizado com a venda dos artigos fica com as alunas, realça Cristina Santos. Além destas, há mais uma centena de rendilheiras em Peniche, a quem a escola ensina sempre que solicitada.

Ateliers de Verão, para as crianças, e sessões semanais com mulheres mais jovens, são outra forma de manter a arte viva.

A projecção dos trabalhos tem sido conseguida através da Mostra Internacional de Rendas de Bilros, certame anual promovido pela Autarquia. E somam-se as parcerias no mundo da moda: “já tivemos rendas aplicadas em sapatos Rutz, tivemos parceria com uma joalharia de Lisboa e presentemente continuamos ligados à Modatex, onde as nossas rendas são aplicadas nas criações dos alunos”, expõe a monitora.

O projecto Coz´Art, lançado pelo Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Coz, tem em vista a inclusão social e a promoção das tradicionais ceiras de junco.

Há alguns anos, uma parceria entre o Coz’Art e a Escola Superior Artes e Design de Caldas da Rainha desafiou os alunos a criar produtos novos com base naquela matéria-prima e das mãos dos estudantes resultaram cestos de compras, ninhos para pássaros e até garrafeiras, recorda entusiasmado Eurico Leonardo, responsável pelo projecto.

Recentemente foi a designer de moda Sofia Pinto Correia quem se juntou ao Coz’Art e criou a Moura de Coz, pintando mouras sobre a tela de junco, especifica Eurico Leonardo.

Sofia Tregeira, joalheira
Falta ética e certificação
 
Sofia Tregeira, joalheira natural de Caldas da Rainha, foi desafiada para desenvolver jóias inspiradas nos bordados típicos do seu concelho. Assim nascia Heart of a Queen, uma colecção de 21 peças, onde cada jóia é um ponto diferente do bordado de Caldas, explica a joalheira.
 
Todas as caixas de jóias, que também são produzidas em Portugal, integram um flyer bilingue, em Português e em Inglês, com o resumo da lenda associada aos bordados, bem como um saco de linho trabalhado à mão pelas bordadeiras de Caldas da Rainha, especifica Sofia Tregeira.
 
Através das suas jóias, estes bordados já são actualmente conhecidos em Itália, nos Estados Unidos e em vários países da América Central e do Sul, congratula- -se a criadora, sem deixar de mencionar Rui Mota Pinto, parceiro que a apoiou na promoção das jóias no mercado internacional, concretamente no Panamá.
 
Muito crítica sobre situações de cópia, como parece ser o caso recente de Tory Burch, Sofia Tregeira não tem dúvidas: “falta sobretudo ética e falta trabalho de certificação” dos nossos produtos.
Etiquetas: artesanatodesignmoda
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