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Home Opinião

Quantas vezes temos de perder as nossas vidas?

Álvaro Romão * por Álvaro Romão *
Outubro 19, 2017
em Opinião
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Quantas vezes temos de perder as nossas vidas?
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Desculpa, Débora. Fui alertado por amigos do que estava a acontecer no Pinhal do Rei. Um braseiro. São Pedro de Moel estava cercado pelas chamas. Ninguém podia sair. A primeira preocupação foi a família.

Ao descobrir todos bem, veio o amargo pelo que estava acontecer a um sítio que já foi, para mim (e sempre será nas minhas memórias) uma espécie de quintal das traseiras onde vivi uma parte muito importante da minha vida. Um quintal cheio, vivido, silencioso… Ao mesmo tempo acabei por descobrir que São Pedro de Moel não era caso único.

O mesmo estava a acontecer um pouco por todo o país, do Tejo para cima. E descobri o horror. Mais de 500 fogos activos ao mesmo tempo. Ainda não consigo processar a coincidência. É demasiado certinho para ser natural. A fúria, logo seguida da frustração, não tardou a chegar. Os canais de notícias mantiveram, até demasiado tarde, as suas emissões normais.

Quando passaram aos directos, foram em busca do circo, da imagem de encher o olho, da emoção, da morte. A informação concreta do que se estava a passar e onde e como e porquê e como sobreviver em certas zonas e o que fazer e as necessidades e toda a informação relevante e útil acabou por chegar pelos meios de comunicação regionais e, acima de tudo, pelas tão mal tratadas redes sociais.

 [LER_MAIS] Ainda não refeitos de Pedrogão Grande, o inferno voltou a consumirnos. E não aprendemos nada. Quantas vezes temos de perder as nossas vidas para perceber? As beatas lançadas do carros, as queimadas, os plásticos largados no chão…

Não me interessa demissões de ministros. Nada tenho contra a compra de submarinos, que um dia podem ainda vir a ser úteis. Mas é necessário que se priorizem as prioridades. Onde estão os guardasflorestais? A limpeza das matas? O controle da industria da eucalipto? As nomeações por mérito e responsabilidade? É necessário que quem coordena saiba coordenar. E que quem investiga, investigue. E que quem julga, julgue. Mas não só politicamente.

Estamos a falar de negócios, de negócios de milhões que se fazem à custa da morte, da madeira queimada, dos eucaliptos, dos terrenos, dos helicópteros e aviões, da reconstrução, do reordenamento, da alteração de políticas e, acima de tudo, do poder que se exerce. Segunda-feira o ar estava irrespirável em Leiria.

Seguramente muito pior na Marinha Grande, em São Pedro de Moel e noutros pontos críticos do país. Descubro que o Pinhal do Rei desapareceu. E quem me trata da bronquite?

Etiquetas: alvaro romaoopinião
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