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Home Viver

Quebram a rotina à caça de estrelas, borboletas e histórias de encantar

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Abril 25, 2022
em Viver
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Quebram a rotina à caça de estrelas, borboletas e histórias de encantar
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Ganham a vida com profissões corriqueiras, mas é nos seus passatempos extraordinários que arranjam estímulo e embalo para vencer a rotina. E o entusiasmo é de tal forma contagiante, que abrem caminho para uma legião de seguidores, que lhes replicam os gestos e bebem do seu conhecimento.

Cristiano, Carlos e Fernando são exemplos de quem cultiva passatempos fora da caixa.

Cristiano Justino, de 42 anos, engenheiro electrotécnico natural de Leiria, descobriu primeiro a fotografia, há quase uma década, mas é na astrofotografia que se sente realizado. Começou por frequentar [LER_MAIS]formações para aprender a capturar as imagens e foi com equipamentos modestos que se estreou nas saídas de casa, durante a noite, para fotografar o céu emoldurado por elementos terrestres.

“Há fases em que saio duas ou três vezes por semana e outras em que saio uma ou duas vezes por mês. Depende do meu trabalho e das condições meteorológicas”, explica Cristiano Justino. Esporadicamente, com a ajuda do seu telescópio, o engenheiro também se aventura a fotografar o céu mais profundo.

Além dos workshops que frequentou para aprender a fotografar à noite, afoitou-se ainda nas formações específicas de astronomia. “Torna-se ainda mais interessante se soubermos aquilo que estamos a fotografar”, justifica.

A lua é sempre um elemento fascinante de registar, mas há fenómenos igualmente belos e desafiantes, como o rasgar do meteorito que teve a sorte de conseguir “congelar” durante um passeio em Espanha.

Por cá, no distrito de Leiria, Cristiano recorda os tempos em que chegou a registar céus maravilhosos, entre os pinheiros da Mata Nacional, na zona de São Pedro de Moel. Mas o fogo consumiu as árvores e deixa agora a luz da cidade penetrar e “poluir” o cenário, lamenta o engenheiro. Privilegiadas continuam a ser algumas zonas do norte do distrito, ainda livres de poluição luminosa, contrapõe o aficionado.

Tanta paixão por este passatempo acabou inevitavelmente por contagiar e colher seguidores. Entretanto, o próprio Cristiano se tornou formador, fazendo repassar o seu conhecimento teórico e prático sobre astrofotografia. É certo que a pandemia travou este seu projecto, Magnificent Skies, mas, dentro em breve, talvez ainda em Maio, o engenheiro deverá conseguir retomá-lo, deixando mais amadores de olhos postos no céu.

Quem também dá cartas no mundo dos passatempos é Carlos Franquinho, de 47 anos, carteiro de profissão, ambientalista e estudioso de borboletas de coração. Tal como Cristiano, também Carlos começou por sair de casa nas horas vagas para fotografar. Mas rapidamente elegeu estes insectos como principais modelos.

Em 2012, para estudar e divulgar lepidópteros do seu concelho, criou o Grupo Borboletas da Marinha Grande e foi de resto esta grande paixão pela natureza que o conduziu, entretanto, à licenciatura em Ciências do Ambiente.

Ao longo de 20 anos de saídas de campo para observar estes pequenos seres, Carlos até já encontrou algumas espécies raras ou nunca antes vistas em Portugal. Como foi o caso da Eriogaster rimicola (que avistou pela primeira vez em 2006) e da Loxostege scutalis (que avistou em 2007 e que já não era observada no País há um século).

Marinha Grande, Leiria, Batalha e Porto de Mós são alguns dos concelhos que percorreu de máquina na mão. Na verdade, realça Carlos, este passatempo não requer grande orçamento. A foto digital ajuda a registar o momento, mas o mesmo pode ser feito através de um olhar atento e de um simples caderno de apontamentos.

Entre saídas diurnas e nocturnas, já terá levado consigo meia centena de aficionados, contabiliza o carteiro. E, deste grupo, 15 elementos já são presença habitual nestes passeios.

Para si não existe propriamente uma borboleta predilecta. Todas têm a sua beleza, o seu comportamento peculiar. E é essa diversidade de espécies, bem como a calma das saídas para o campo, que mais o entusiasma.

Guarda em si a paciência de um cientista, necessária para este tipo de actividade. Esta e não só, realça Carlos, que também se dedica ao estudo da sua árvore genealógica há vários anos. Um gosto que inicialmente lhe roubava várias horas e deslocações, mas que, mais recentemente passou a ser facilitado graças à digitalização da maior parte dos documentos necessários à reconstrução da história dos seus antepassados.

Fernando Pina nasceu há 67 anos na Marinha Grande e dedicou grande parte da sua vida à actividade bancária. Mais recentemente, tem apoiado o filho num negócio por conta própria, mas nem por isso o empresário tem abrandado num passatempo que muito gozo lhe dá.

Curioso e fascinado por História, Fernando começou por estudar a sua árvore genealógica, desde que um dia encontrou na biblioteca um livro com referências sobre a família Pina. Mas depressa passou a pesquisar também sobre a vida de personalidades e instituições marcantes da região, investigações que resultaram em vários livros editados.

Graças ao seu passatempo como historiador, Fernando já publicou obras sobre o visconde da Marinha Grande, sobre o engenheiro Acácio Calazans Duarte e sobre o teatro amador nas colectividades do Sport Império Marinhense e da Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janeiro.

São estudos que demoram longos períodos de tempo, que o absorvem entre documentos e entrevistas, relata o autor.

Na forja está também um livro sobre os primeiros anos de teatro na Marinha Grande, desde a chegada dos Stephens. E esta publicação, pasme-se, será dedicada aos bombeiros da cidade. Porquê? Porque o grupo cénico da corporação tinha a maior dinâmica de todos em meados de 1900, apurou Fernando Pina.

Rumos Vidreiros é outro dos seus trabalhos em curso, um romance épico que pretende surpreender pela mistura entre passado e futuro, adianta o autor.

Etiquetas: astrosborboletasfotografiahistóriainvestigaçãopassatempos
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