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Home Opinião

Quem vai tocar a sineta para o fogo?

Rui Rocha, economista por Rui Rocha, economista
Julho 22, 2022
em Opinião
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Na última semana o distrito de Leiria, nos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Leiria e Pombal, voltou a viver o drama dos incêndios com bastante intensidade, colocando em causa pessoas e bens.

Apesar de se terem verificado bastantes danos materiais, fica também a paisagem e o património natural completamente devassados pelo fogo, que em muitos locais se arrojou a circundar os edifícios, fossem habitações ou empresas.

Vale a pena começar por referenciar a importância decisiva da presença dos bombeiros voluntários para que não tivesse ocorrido uma desgraça ainda maior!

Apesar de tudo o que alguns vão continuando a fazer para os diminuir, mais uma vez se comprovou que sem bombeiros teríamos consequências inimagináveis.

Por isso, uma palavra de agradecimento e reconhecimento a todas estas mulheres e homens que se dedicam de alma e coração a esta nobre causa, dizendo sempre presente, para acudir a quem mais precisa.

Vale a pena lembrar que apesar do dispositivo de combate a incêndios rurais (DECIR) hoje englobar um vasto conjunto de outras forças, sejam da GNR ou sapadores florestais, por exemplo, a verdade é que as populações só anseiam por ter um bombeiro à sua porta o que, nalgumas situações, se torna completamente impossível.

Mas quando julgávamos que algo de substancial tinha mudado nesta área depois da tragédia de Pedrógão Grande, em 2017, nestas últimas semanas temos vindo a constatar que pouca coisa mudou!

Senão, vejamos. Aproveitou-se, de alguma forma, os incêndios de 2017 para lançar um programa de reflorestação das áreas ardidas, de forma ordenada e que garantisse uma melhor protecção aos fogos? Não!

O cadastro, que até teve um projecto piloto para os concelhos do Norte do distrito de Leiria, alguém sabe dizer qual a percentagem de execução, passados cinco anos?

Foi criada a Florestgal, empresa pública de gestão florestal, com pompa e circunstância e até com instalação da sede em Figueiró dos Vinhos. Alguém sabe o que fez ou faz? Não.

E quando o Estado exige aos proprietários a limpeza dos seus terrenos, pergunto, nos terrenos propriedade do Estado isso está garantido? No Pinhal de Leiria, foi feito o plano de reflorestação como estava previsto?

E os milhões para o SIRESP, quando conseguem pô-lo a funcionar?

Ainda agora nestes incêndios em muitas circunstâncias o meio de comunicação entre os vários intervenientes no teatro de operações teve que continuar a ser o telemóvel.

E os meios aéreos pesados, para quando a possibilidade de termos em Portugal alguns aviões Canadair, evitando os alugueres constantes e sucessivos, para além de tardios na chegada ao combate, como ainda agora mais uma vez se verificou, tendo que se recorrer a meios espanhóis e italianos?

Para quando um verdadeiro, e justo, programa de apoio às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, com o necessário plano de reequipamento de viaturas, onde se devem aproveitar as oportunidades dos fundos comunitários?

Não esquecendo a elementar justiça de criar um sistema de benefícios sociais para os bombeiros voluntários, de âmbito nacional!

Muito mais haveria para dizer, mas termino continuando a criticar, como fiz desde a primeira hora, o projecto Aldeia Segura, onde se têm esbanjado milhares de euros, com a ingenuidade de se pensar que tocando a sineta da aldeia o oficial de segurança vai garantir que tudo se resolve, como por milagre! E como bem seriam aproveitados esses euros em equipamento para os bombeiros!

Começa a ser tempo de dizer “Basta!” e de exigir aos governantes que assumam as suas responsabilidades!

Etiquetas: opiniãoRui Rocha
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