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Do plano de actividades do Centro de Património da Estremadura (CEPAE) para 2020, de certa forma arrojado se considerarmos a fase de pandemia que atravessamos, consta o levantamento do património cultural de todas as freguesias do distrito de Leiria e concelho de Ourém.
Este é um projecto, recentemente lançado e já em execução, que apenas terá sucesso se contar com a colaboração de todas as Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.
E, nesse sentido, o CEPAE está a enviar um questionário com 12 tópicos para as Juntas de Freguesia no sentido de conseguir um levantamento do património material e imaterial existente na respectiva freguesia.
Desde o fim da década de 70, século XX, que não era feito um levantamento desta dimensão.
No fim da referida década, o levantamento foi coordenado por Carlos Eugénio (1910-1981), a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian.
Posteriormente, também o CEPAE iniciou um processo idêntico que ficou incompleto.
Agora, aproveitando a vantagem das novas tecnologias e de melhor e mais rápida comunicação, o CEPAE recomeça o referido levantamento que tem uma dimensão mais ambiciosa que os anteriores.
Este questionário irá (já está) receber informações, por exemplo, relativas a monumentos, museus, núcleos museológicos, centro de interpretação, acção cultural (associações), ensino (estabelecimentos e cursos), locais de convívio, festividades, publicações, personalidades, artes, artesanato, património ambiental, etc..
Após a recolha de toda a informação, o CEPAE irá cruzar informação e fazer algumas edições com todo este levantamento e desenvolver uma base de dados que poderá ser constantemente actualizada.
Tanto as edições, assim como a consulta da referida base de dados, estarão, posteriormente, disponíveis para consulta, com o objectivo de serem mais uma ferramenta para quem quer estudar, investigar ou escrever sobre a região que engloba o distrito de Leiria e concelho de Ourém.
Contudo, qualquer instituição ou cidadão podem colaborar com o CEPAE, basta que nos enviem um email (cepae@sapo.pt) solicitando o referido questionário.
Só assim se poderá continuar com o conceito de que “Património somos todos nós”.
