A reocupação dos espaços vazios no edifício do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) em Leiria, no âmbito de um memorando de entendimento assinado em Setembro de 2023 entre o município e aquele organismo, aguarda pela validação da proposta de intervenção, apresentada pela autarquia.
Segundo o vereador Carlos Palheira, a câmara já fez o levantamento das obras que há a fazer no edifício e que serão da responsabilidade do município. Mas a intervenção só pode avançar “após a aprovação da proposta por parte do IPDJ”.
“Prevemos que sejam necessários trabalhos relacionados com a pintura do edifício, a criação de salas, obras de construção civil, remodelação da rede eléctrica, entre outros,” avança o autarca, referindo que o valor do investimento só será apurado depois dessa validação.
Em paralelo, o município efectuou reuniões com possíveis utilizadores do espaço e, com base nesse diálogo, foram definidos os programas funcionais para as diversas áreas, que aguardam também “validação do IPDJ”.
Carlos Palheira adianta que, de acordo com o previsto, no piso térreo ficarão “entre 10 a 12 associações, com a reorganização de espaços e criação de divisórias. Os espaços vazios existentes nos outros dois pisos serão ocupados por duas associações, sendo que, para já, o vereador não revela quais. De fora da intervenção da câmara fica o auditório, que continuará sob a gestão do IPDJ.
Aquando da assinatura do memorando, o então secretário do Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Correia, referiu-se ao acordo como “um bom exemplo de gestão pública”. Por seu lado, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, considerou tratar-se de “uma oportunidade para rentabilizar, não do ponto de vista financeiro, mas do ponto de vista associativo” o edifício, permitindo criar condições para acolher projectos na área da juventude e do desporto.