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Home Opinião

Reclame, pelo amor da santa!

Alexandra Azambuja, publicitária por Alexandra Azambuja, publicitária
Outubro 11, 2018
em Opinião
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Reclame, pelo amor da santa!
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Em Portugal as pessoas reclamam mal. E pouco. Reclamam à boca pequena, em surdina, na mesa do café. Em casa. Se calhar alivia, como dizer um palavrão quando martelamos um dedo, mas não muda nada. Reclamar não exige um doutoramento, mas tem que se lhe diga. É preciso ser dirigido a quem pode decidir e não ao desgraçado que está ao balcão e que nada pode fazer.

É preciso ser por escrito: a maioria das organizações – públicas ou privadas – tem de dar resposta ou destino a tudo quanto lhes chega; e não responder já é matéria para poder pressionar com outra legitimidade e dar conta à comunicação social disso mesmo, da ausência de resposta. Esta coisa muito portuguesa de querer estar bem com todos e com o Diabo é… o Diabo.

– Ah e tal é chato reclamar. -Pois é.

– Ah e tal trabalha lá uma pessoa que eu conheço.

– E depois?

– Ah e tal não sei como se faz, há uma minuta?

– Não. Temos pena mas não há minutas para o insólito,  [LER_MAIS] o inesperado, a coisa que não funciona e ninguém pensou que não funcionasse. Pensando bem, se calhar escrever reclamações é um nicho de mercado… Olha… Então porque é que devemos reclamar?

Em primeiro lugar porque quem pode decidir a mudança não adivinha que algo está mal se não lhe dissermos. Muitas vezes quem decide está afastado da realidade.

Em segundo lugar porque mesmo quando quem decide tem conhecimento do erro, muitas vezes só induz a mudança se for pressionado.

É a Lei da Vida… E ainda porque temos o direito a exigir que os nossos impostos sejam bem usados nos serviços públicos. Como o nome indica, os serviços públicos existem para “servir” e isso significa prestar um serviço.

Nenhum funcionário público – dos professores à Segurança Social, do IEFP às repartições de finanças, da Câmara Municipal aos serviços de saúde, está a fazer-nos um favor quando nos atende.

Está a realizar um serviço para o qual foi pago. Por nós. E nos serviços privados? No privado reclamamos com o não consumo. Não gostamos, não compramos. Mas nada nos impede de reclamar à mesma.

A Deco costuma ser uma boa ajuda. Posto isto, a vida é só este amargo de fel de reclamar e bater no ceguinho? Não, felizmente. Há tantas e tão boas coisas das quais não dizemos bem e devemos.

Lembro-me de um extraordinário enfermeiro no Santo André que embalava nos corredores crianças em carrinhos, toda a noite, a tentar adormecê-las, na agonia da noite e da doença. Tinha umas enormes olheiras e empurrava os carrinhos como se fizesse parte das suas tarefas tentar adormecer crianças doentes e sozinhas…

Há por todo o lado gente que trabalha bem e gente que se está nas tintas. Quem tenha as costas quentes e ocupe um lugar por cunha retirando o lugar a um verdadeiro profissional. Mas depende de nós, todos, perpetuar isto ou tentar mudar o estado de coisas. Às vezes, a mudança também começa com uma reclamação. Experimente. Vai ver que não dói nada. *Publicitária

Etiquetas: Alexandra azambujaopinião
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