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Recomendações: há novos autores da região no Plano Nacional de Leitura

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Janeiro 6, 2022
em Viver
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Recomendações: há novos autores da região no Plano Nacional de Leitura
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Sinopse: um guerreiro protegido pelos deuses torna-se o fundador de uma nova cidade após deixar para trás o amor de uma rainha que não resiste ao desgosto e comete suicídio. Podia ser a nova série da Netflix, mas consta do enredo com dois mil anos escrito por Virgílio, o épico Eneida, que o professor universitário aposentado Carlos Ascenso André adaptou para o público não adulto, como muitas produções modernas que “vão buscar inspiração aos mitos clássicos”.

Depois de a Cotovia lançar em 2020 a tradução da Eneida assinada por Carlos Ascenso André, do latim para português, com o encerramento da editora surgiu o convite do antigo secretário de Estado Francisco José Viegas para a publicação, pela Quetzal, de uma versão mais leve, com outros destinatários.

Apresentada em prosa, A Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens transforma o poema original “numa espécie de romance de aventuras”, com o objectivo de tornar “sedutor, aprazível e legível” o texto “complexo” que “é a obra-prima da literatura ocidental”, considera o autor. “Estamos lá todos. O mundo ocidental está representado na Eneida”.

Linguagem mais simples, menos densa, informação de contexto incorporada na narrativa, menos personagens, menor carga mitológica, uma abordagem a pensar nas crianças e adolescentes dos nove aos 18 anos.

“O que fiz é grave, mexi num texto sagrado”, brinca o antigo docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, para quem, em ambas as versões, “o mais importante é a humanidade do herói”, Eneias, capaz de seduzir leitores de todas as idades. “Alguém que fundou aquilo que é o início da nossa civilização do ponto de vista do poder político”.

A Eneida de Virgílio Adaptada para Jovens é um dos livros incluídos no novo catálogo do Plano Nacional de Leitura 2027, divulgado há dias, referente ao segundo semestre de 2021, onde se encontram, também de autores da região, os títulos Salazar em New Bedford: Leituras Luso-Americanas do Estado Novo nos Anos 30 e Cá Dentro: o Lugar da Escola nos Nossos Miúdos, ambos escritos por Rui Correia, professor em Caldas da Rainha e vencedor do Global Teacher Prize Portugal 2019, além de Maria Morte, da leiriense Tânia Bailão Lopes, e D. A. D. – Desempregado, Artista, Dona de Casa, do nazareno Alexandre Esgaio.

Quatro escritores da região, mas podiam ser mais, acredita Tânia Bailão Lopes, que vê “muitos livros estrangeiros” e “poucas oportunidades” para autores desconhecidos e pequenas editoras, que têm “vida dificultada”, no Plano Nacional de Leitura, em comparação com os nomes mediáticos e os principais grupos editoriais.

Editado pela primeira vez em 2017, Maria Morte esgotou durante a pandemia de Covid-19, o que levou a uma segunda edição, no segundo semestre do ano findo, em colaboração com profissionais da área da psicologia, como já tinha acontecido por ocasião dos primeiros 1.000 exemplares.

“Fala sobre a morte e sobre a vida”, através de uma perspectiva “muito suave e terna”, descreve a autora do texto e das ilustrações. Para ajudar “a lidar com o tema e com a naturalidade da morte”. Classificado na faixa entre os seis e os oito anos, “acaba por tocar também os pais”.

Tânia Bailão Lopes tem concorrido com diferentes obras – está representada, como ilustradora, em Ser Português É, de Ana Luísa Carapinheiro – e diz-se “um bocadinho desanimada”, por nunca ter sido escolhida. Até agora. Ver o objectivo cumprido é “um reconhecimento do trabalho” realizado, também, como editora. Para tanto criou uma empresa, a Briza.

“Os escritores acabam por ter essa ambição [de serem seleccionados] porque dá uma certa credibilidade”. E um empurrão na frente comercial, admite. “Tenho essa esperança. Há maior feedback das livrarias. Acaba por ser sempre positivo”.

Outro efeito é medido pelo interesse das escolas, que costumam seguir as recomendações, refere Alexandre Esgaio, ilustrador em três livros anteriormente eleitos para o Plano Nacional de Leitura. Pela primeira vez, é escolhido como escritor e ilustrador.

D. A. D. – Desempregado, Artista, Dona de Casa, editado pela Suma de Letras, uma chancela da Penguin, e classificado no patamar acima dos 15 anos, reúne “aventuras malucas, às vezes até bizarras”, em banda desenhada. “Sobre a minha vida com as minhas filhas”, adianta o autor, que, quando começou a escrever, estava, realmente, desempregado e encarregado de gerir a maioria das rotinas familiares.

No fim do dia, D. A. D. apresenta uma mensagem de “humor e boa disposição”, estado de espírito que Alexandre Esgaio considera necessário numa família, tal como outros dois ingredientes: “Paciência e criatividade”.

Estar no Plano Nacional de Leitura é “muito importante”, reconhece, na conversa com o JORNAL DE LEIRIA, porque “é uma maneira de chegar a mais público”. E, num livro com inúmeras referências de literatura e arte, a visibilidade pode ajudar a despertar a curiosidade de quem o lê, e a vontade de saber mais sobre assuntos da cultura e do meio artístico.

Os livros recomendados no Plano Nacional de Leitura 2027 estão disponíveis para pesquisa numa base de dados acessível online. No segundo semestre de 2021, são mais de 300 sugestões, para todos os grupos etários, da infância à idade adulta. Resultam de uma selecção prévia pelas editoras posteriormente apreciada por especialistas. Duas vezes por ano é divulgada uma nova lista.

Etiquetas: Caldas da RainhaLeirialivrosNazaréPlano Nacional de Leitura
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