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Recriação. 81 anos depois, a Revolta do Milho vai escutar-se em Lisboa

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Setembro 29, 2023
em Viver
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Recriação. 81 anos depois, a Revolta do Milho vai escutar-se em Lisboa
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O levantamento popular organizou-se em Vale da Pedra, nos arredores de Leiria, em Junho de 1942, contra o confisco de um bem essencial pelas autoridades – e 14 resistentes acabaram condenados a um ano de prisão em Peniche, entre eles, duas mulheres.

No sábado, 30 de Setembro, a Revolta do Milho é recriada no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) do Chiado. O espectáculo faz parte do programa da quarta edição da Bienal de Artes Contemporâneas (BoCA), que nas artes de palco, segundo a organização, “lança uma luz sobre as lutas invisíveis do passado e do presente”.

Em Lisboa, 81 anos depois, vai escutar-se A Revolta do Milho, numa apresentação que é a primeira após a estreia, em Julho, no Vale da Pedra. Entre actores e produção, a peça mobiliza uma equipa de 34 elementos, explica o director artístico, Fernando José Rodrigues, incluindo “gente que nunca tinha feito teatro”, familiares dos protagonistas da rebelião de 1942 e uma pessoa “que é descendente” de uma das mulheres enviadas para Peniche, as únicas mulheres detidas por motivos políticos na Fortaleza durante o Estado Novo.

Em 2023, assinalam-se 80 anos desde a libertação da cadeia de Peniche. A produção da companhia O Gato – Palavras de Sobra reúne artistas dos colectivos O Gato, CaosArte, Manipulartes e TASE – Teatro de Animação de Santa Eufémia, com actores recrutados na comunidade de Vale da Pedra, sob a orientação de Fernando José Rodrigues, que também é responsável pelo texto. “Nós tornámos o que era invisível, visível, e isso é muito gratificante”, comenta o encenador. Abafada pelo regime de Salazar, a Revolta envolveu moradores das freguesias de Souto da Carpalhosa, Monte Redondo e Bajouca. Num tempo de guerra e de forme, os camponeses quiseram impedir a recolha de milho, a preço tabelado, pelo Grémio da Lavoura.

A participação das mulheres na insurreição é um dos aspectos mais importantes de um episódio de resistência civil que, apesar de omitido durante décadas pelas estruturas de poder, continua bem vivo na memória popular. O que também justifica o interesse pela apresentação a ter lugar no MNAC, já no contexto das celebrações oficiais do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974. “Vai gente da população, vai gente de lá de Lisboa, vão amigos meus, também, vai ser um momento importante”, antecipa Fernando José Rodrigues, que contou com o apoio de Adélio Amaro, Emília Duarte e José Teotónio na pesquisa histórica.

Em 1942, o milho, fundamental na alimentação dos portugueses, estava sujeito a políticas que visavam salvaguardar o fornecimento do país a preços tabelados. Um grupo de 14 resistentes que se opuseram, no Vale da Pedra, à recolha da produção, foram detidos e condenados por sedição. Depois de identificados (e espancados) no Governo Civil de Leiria, seguiram para o Tribunal Especial em Lisboa e ficaram à ordem da PIDE. Permaneceram encarcerados em Peniche cerca de um ano.

Agora, a história volta a ser contada – é já no próximo sábado e com algumas surpresas e novidades.

Etiquetas: A Revolta do MilhoLeiriateatro
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