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Home Opinião

Recuperar a soberania e a segurança alimentar de Leiria

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Abril 3, 2022
em Opinião
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Até ao final do século XX, a população Leiria abasteceu-se com os alimentos produzidos no seu território.

O território de Leiria foi conhecido pela sua grande fertilidade e produtividade agrícola, como referido por exemplo na bula do Papa Paulo III de 1545: “(…) a povoação de Leiria é muito insigne entre outras povoações, e célebre pela fertilidade dos campos”, ou na descrição de Leiria feita no Couseiro: “(…) muito abundante de pão, vinho, azeite, frutas, milho e feijão.”

Os agricultores do fértil e produtivo território de Leiria vendiam directamente os seus produtos no mercado da cidade. Os consumidores podiam assim conhecer quem produzia e como eram produzidos os alimentos que comiam.

Hoje, uma longa e poderosa cadeia de intermediários introduziu-se entre os agricultores e os consumidores, afastando-os.

Os intermediários aproveitam este afastamento para propagandear aos consumidores que os alimentos são “frescos e saudáveis”, “amigos do ambiente” e produzidos por patuscos agricultores, ao mesmo tempo que obrigam os agricultores reais a baixar de tal maneira os seus preços que só conseguem ter lucros aqueles que se dispõem a produzir, em grande escala, alimentos com pesticidas, antibióticos, fertilizantes químicos, plantas transgénicas, poluindo os solos e os rios, criando animais sem o mínimo respeito pelo seu bem estar e explorando trabalhadores em esquemas de mão-de-obra semiescrava.

Do dinheiro que os consumidores hoje pagam pelos alimentos só uma ínfima parte chega aos agricultores, a grande fatia fica nos intermediários, que têm lucros desmesurados.

O milho ou o trigo, por exemplo, têm o seu preço inflacionado 40 por cento apenas pela especulação dos mercados financeiros mundiais.

Em Leiria, a maneira simples e eficaz de dispensar a cadeia de intermediários e passar a remunerar justamente os agricultores locais é criar mercados municipais de produtos locais certificados onde os agricultores possam vender directamente aos consumidores os seus alimentos de grande qualidade e baixo preço.

É com esta aproximação entre os agricultores e os consumidores locais que o fértil território de Leiria pode voltar a ser cultivado e produtivo de forma sustentável e assim recuperar a sua soberania e segurança alimentar.

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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