PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Recuperar para uma vida mais saudável depois de um enfarte

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Maio 6, 2018
em Sociedade
0
Recuperar para uma vida mais saudável depois de um enfarte
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O último dia 13 de Janeiro vai ficar gravado, “para sempre”, na vida de Sérgio Ribeiro. Foi o dia em que, depois de meses com uma dor no peito e na garganta, decidiu ir à urgência do hospital de Leiria. O diagnóstico foi “inesperado”. Tinha de fazer um cateterismo, porque havia uma artéria que estava “praticamente” tapada e, a qualquer momento, podia sofrer um enfarte.

“Nunca associei aquela dor a um eventual problema cardíaco. Tinha apenas 46 anos, era saudável e cuidadoso com a alimentação e praticava desporto, embora fumasse”, conta.

Depois do susto, Sérgio Ribeiro frequenta agora o programa de reabilitação cardíaca do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), criado para promover a recuperação para um estilo de vida saudável de doentes que sofram um enfarte do miocárdio.

O objectivo é dar “ferramentas” a esses pacientes, através de sessões educativas e de treino físico, de forma a evitar um segundo evento cardíaco.

“Os dados revelam que pessoas com alto risco têm um risco superior a 15% de, nos dez anos seguintes, sofrerem um segundo enfarte e morrerem de doença cardíaca”, nota Alexandre Antunes, cardiologista que coordena o programa.

 [LER_MAIS] Face à dureza das estatísticas, a palavra de ordem é intervir no sentido de “diminuir os riscos”, oferecendo um conjunto de informação ao doente para que “perceba o que pode esperar e como se deve comportar”.

É, precisamente, a isso que se propõe aquele programa de reabilitação, criado em Setembro último e o “único” existente em toda a região Centro. Com sessões bi-semanais, o programa prolonga-se por 12 semanas, ao longo das quais os utentes frequentam 'aulas' de educação para a saúde, onde são abordadas temas como a alimentação, exercício físico, diabetes, cessação tabágica, disfunção eréctil e enfarte.

 [LER_MAIS]  Os doentes podem ainda ser encaminhados para outras especialidades, em função das suas comorbilidades, num trabalho “multidisciplinar” que envolve áreas como a pneumologia, endocrinologia, urologia ou psiquiatria.

As sessões educativas são depois complementas com treino físico, que visa o “recondicionamento ao esforço”, para que os doentes tenham “o hábito de fazer exercido em segurança, conhecendo os sintomas e a intensidade do esforço”, explica a fisiatra Filipa Januário.

Esta parte do programa contempla avaliação dos sinais vitais e da glicemia, aquecimento, sessão anaeróbica com passadeira e bicicleta, fortalecimento muscular e relaxamento.

Alexandre Antunes nota que, em muitos casos, quem sofre um enfarte deixa de fazer exercício com receio de um eventual segundo evento.

“As pessoas podem continuar a praticar desporto, mas com regras”, frisa o cardiologista, reconhecendo que, ao recuperar de um enfarte, o doente sente que recebeu “uma nova oportunidade” e está mais receptivo a fazer correcções e a seguir um estilo de vida saudável.

Foi isso que aconteceu quer com Sérgio Ribeiro, que deixou de fumar e retirou da ementa os fritos e a carne de porco, quer com José Ramos, de 61 anos, que sofreu um enfarte em Novembro último.

“Propus-me a fazer o programa e tem valido a pena. Não fazia qualquer exercício e hoje já consigo fazer caminhadas diárias de quatro ou cinco quilómetros”, conta José Ramos, revelando que deixou fumar e que se sente “muito mais tranquilo”.

“As estatísticas são duras. Hoje sei que, em cada três pessoas que têm um enfarte, safa-se uma. Eu safei-me. Alguém me pôs a mão a proteger.”

Etiquetas: cardiologiacentro hospitalar Leiriaprograma reabilitacao cardiacasociedade
Previous Post

Entrevista | Manuel Aires Mateus: “O que nos interessa, mais do que tudo, é a condição identitária de cada projecto”

Próxima publicação

Caminhada leiriense no playoff começa com vitória

Próxima publicação
Caminhada leiriense no playoff começa com vitória

Caminhada leiriense no playoff começa com vitória

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.