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Mobilidade sustentável e da transição digital são as duas áreas prioritárias do orçamento da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) para o próximo ano, que totaliza 12,9 milhões de euros (ME), valor que supera o do ano anterior, em 900 mil euros.
O documento foi aprovado, na terça-feira,dia 28 de Novembro, em reunião de conselho intermunicipal e projecta investimentos supramunicipais até 2027, no montante de 30,8 milhões de euros, refere uma nota de imprensa da CIMRL.
Segundo o comunicado, o aumento do orçamento justifica-se “com o reforço dos investimentos em novas áreas de intervenção, como sejam no domínio da protecção civil ou ao nível da dinamização turística que merecem um forte incremento”.
As Grandes Opções do Plano do ano 2024 apontam cinco objectivos estratégicos para os próximos quatro anos, com a mobilidade sustentável, intermunicipal e municipal, e a transição digital, através do projeto Leiria Região Digital 4.0, a surgirem com áreas prioritárias, com um investimento global de 2,3 milhões de euros.
Na área da mobilidade, o objectivo é promover a “transição para modos de mobilidade com menor impacto em termos de emissões uma abordagem integrada ao sistema urbano sub-regional”, com um investimento previsto de 2,1 ME, pode ler-se na nota de imprensa da CIMRL.
Entretanto, a CIMRL anunciou na sua página de facebook que foi aprovada a sua candidatura de 1,2 ME ao programa comunitário Interreg Sudoe. O projecto SHAREDH2 – SUDOÉ | Hidrogénio renovável: solução para armazenamento de energia flexível e distribuído no LEC (sigla em inglês, Comunidades Locais de Energia) conta com parcerias internacionais, como o Instituto Tecnológico de Castilla y Leon (Espanha), a Universidade de Salamanca (Espanha), a École Supérieure des Technologies Industrielles Avancées (França), entre outros.
Na região de Leiria participam a CIMRL, a Enerdura – Agência Regional de Energia da Alta Estremadura e a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria. “Na região de Leiria o projeto irá acompanhar as medidas de mobilidade sustentável em curso, financiar a utilização do hidrogénio verde e estimular o uso das energias verdes no processo de descarbonização”, lê-se na publicação.
