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Home Abertura

Região desperdiça quase 30% da água da rede pública

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Outubro 3, 2024
em Abertura
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Região desperdiça quase 30% da água  da rede pública
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Quase 30% da água captada e tratada na região perde-se em fugas e roturas de condutas e de ramais e em extravasamento de reservatórios. São as chamadas perdas reais, que não incluem os furtos e os consumos autorizados e não facturados, como a água usada no combate a incêndios.

De acordo com a análise da Associação Portuguesa de Distribuição de Água ao último relatório do sector feito pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), em 2022, entraram na rede de 12 concelhos da região (excluem-se os municípios do norte do distrito porque os dados estão todos agregados aos da empresa intermunicipal APIN) cerca de 42,3 milhões de metros cúbicos de água. Destes, quase 11,8 milhões, ou seja, 27,7%, perderam-se antes de chegar às torneiras.

Entre os municípios com menos perdas reais estão Batalha (15%) e Ourém (17%) que, em 2022, tinham o sistema de abastecimento concessionado, situação que se alterou no primeiro caso. Do lado oposto, ou seja, entre os municípios com maiores perdas, estavam Óbidos e Porto de Mós, com valores de 43 e 39% respectivamente. Neste último caso – Óbidos não respondeu ao pedido de informação do JORNAL DE LEIRIA -, apesar do indicador estar acima da média nacional, que, segundo dados recentes da ministra do Ambiente citados pelo Polígrafo/SIC ronda os 35%, trata-se de uma melhoria face ao valor registado em 2019.

Em cinco anos, Porto de Mós conseguiu reduzir as perdas em 4%, informa o município, que dá nota dos investimentos que tem vindo a fazer para diminuir o desperdício, onde se inclui a requalificação de redes em fibrocimento e de reservatórios, com obras em curso em Alqueidão da Serra, Alvados e Mendigos.

Em fase de implementação está um sistema de telemetria, que permitirá, “em tempo real”, ler o consumo no cliente e aferir a existência de fugas na rede. Para já, o município vai avançar com um projecto-piloto, para a instalação de 250 contadores inteligentes nos lugares de Fonte dos Marcos, Carrasqueira, Fonte do Oleiro e Mendigos. “A tipologia do nosso território, em que a maioria das roturas não aparece à superfície, dificulta a sua identificação e rápida reparação”, assinala a autarquia.

Já em Leiria, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) registavam, no final de 2023, um valor de 33,3% de água não facturada, sendo que as perdas reais seriam um pouco inferiores. Comparando com 2019, verificou-se uma melhoria (menos 4% de perdas), que o município justifica com a substituição de redes e ramais e a introdução e expansão da telemetria, entre outras intervenções.

Ao JORNAL DE LEIRIA, a autarquia leiriense adianta que os SMAS têm em curso investimentos na ordem dos 3,4 milhões de euros, em obras de remodelação de rede, que totaliza 1.900 quilómetros, e o alargamento da telemetria a mais 5.000 contadores.

Figueiró dos Vinhos reduz perdas em 20%

No caso de Figueiró dos Vinhos – o único município dos cinco do distrito que integram a APIN a responder ao JORNAL DE LEIRIA-, a recuperação alcançada em cinco anos superou os 20%. Em 2019, o sistema, ainda sob a gestão da câmara, registava perdas de 53%. “Para 2023, foi calculado um valor de 30%, encontrando-se a ser auditado por parte da ERSAR”, informa a APIN, que assumiu a gestão dos sistemas de abastecimento nos municípios do norte do distrito há quatro anos.

Deste então, a empresa intermunicipal tem apostado, entre outras medidas, na criação de equipas e na aquisição de equipamento para pesquisa activa de fugas “não visíveis”, na instalação de válvulas redutoras de pressão e na renovação do parque de contadores. No ano passado implementou um sistema de medição, controlo e gestão, que incluiu a substituição de condutas com perdas elevadas.

Também Pombal melhorou o seu desempenho. Entre 2019 e 2023, as perdas de água passaram de 36,6% para 30,5%, o que representa uma diminuição de 5,1%, segundo dados avançados pelo município, que justifica a melhoria com “um conjunto de medidas que visam o aumento da eficiência hídrica”.

A par da remodelação e substituição de redes, ramais e reservatórios, o Município de Pombal implementou um sistema de telegestão, que assegura a “análise sistemática e permanente (24 horas por dia e 365 dias por ano) dos consumos”, permitindo a detecção de fugas. Foi também reforçado o serviço de reparação de roturas, com contratação externa de apoios às equipas municipais, feita a substituição de contadores “em fim de vida” e criadas equipas de detecção de fugas não visíveis e respectiva reparação.

No caso da Marinha Grande, os dados da câmara apontam para uma redução das perdas de água de 5,6%, entre 2018 e 2023, cifrando-se, no final do ano passado, em 30,9%. Valor que a irá baixar com a conclusão dos investimentos em curso: remodelação das condutas adutoras Picotes/São Pedro Moel e Picotes/Marinha Grande, detecção activa de perdas de água na zona de abastecimento com maior percentagem de água perdida e instalação/substituição de contadores em edifícios municipais.

Caldas da Rainha piora desempenho

Em Caldas da Rainha, houve um ligeiro agravamento das perdas de água em cinco anos. Dados dos SMAS, indicam que, no ano passado, se registaram perdas de 27,2% (mais 0,3% do que em 2019), mas a perspectiva é que, com as medidas em curso, os resultados possam melhorar no curto prazo, com “gestão eficiente no combate” às fugas.

Entre as medidas em fase de implementação está a substituição de contadores, a remodelação de redes em zonas mais críticas e a requalificação de reservatórios. Os SMAS de Caldas da Rainha destacam ainda a recente adjudicação de um projecto de “modelação matemática”, que visa a “optimização hidráulica e energética” do sistema distribuidor de água, com redução de roturas, avarias e perdas e a diminuição dos gastos energéticos. O projecto arrancará no sub-sistema de Foz do Arelho, que abrange 44 dos 945 quilómetros de rede municipal, sendo posteriormente alargado “ao restante concelho”.

Défice tarifário atrasa investimentos

O que se passa na região não difere muito do que acontece a nível nacional. De acordo com o último relatório da ERSAR, em 2022, o País desperdiçou mais de 162 milhões metros cúbicos da água já tratada, e paga, que não foi distribuída aos consumidores. Contas feitas pela DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, em dez anos as perdas de água representaram mais de 840 milhões de euros, “valor calculado por baixo” e que “chegaria para cobrir mais de 30% do investimento para renovar condutas e ramais envelhecidos”.

Para Sara Correia, da associação ambientalista Zero, parte do problema está relacionada com as tarifas praticadas, “abaixo do necessário para recuperar o custo com a prestação do serviço” e investir na remodelação da rede. “Os sistemas ficam sem capacidade financeira para intervir. Isto sente-se, sobretudo, nos municípios mais pequenos, com pouca capacidade para gerir redes com muitos quilómetros e população dispersa”, reforça a ambientalista, que aponta também a falta de ordenamento.

“Constrói-se em locais cada vez mais dispersos, sem pensar no custo de manutenção que essa extensão de rede vai ter no futuro”, sustenta a representante da Zero, considerando que Portugal tem ainda “um longo caminho” a percorrer em matéria de eficiência hídrica.

Uma das áreas onde o País tem muito a caminhar é na reutilização de água, nomeadamente, daquela que é tratada nas ETAR e que acaba lançada em linhas de água, em vez de ser aproveitada, por exemplo, para rega, limpezas urbanas ou recarga de aquíferos. “Estamos abaixo dos 2%, ou seja, muito aquém do desejado”, adverte Sara Correia, defendendo que, mais do que pensar em aumentar as infra-estruturas de armazenamento, “muito dependentes dos níveis de precipitação”, é preciso apostar na eficiência do uso da água e na reutilização.

Responsável pela gestão e exploração de 67 ETAR na região Centro, a Águas do Centro Litoral (AdCl) tem 19 dessas estruturas capacitadas para produção de água para reutilização, onde se incluem as ETAR de Ansião, Coimbrão (Leiria), Fátima, Marinha Grande e Pedreiras (Porto de Mós). Dados da empresa indicam que, no ano passado, dos 32,2 milhões de metros cúbitos de água tratada nessas 19 ETAR foram reutilizados 950 mil m3, “o que corresponde a 88 % das necessidades internas de água nas infra-estruturas de águas residuais”, nomeadamente, para rega e lavagens de instalações e equipamentos”.

 

Etiquetas: águadesperdícioERSARLeiriaperdasregião
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